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Chacina em Cavalcante – Policiais Acusados Ganham Liberdade

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Contextualização

Ocorreu no início de 2022, em uma propriedade rural na cidade de Cavalcante, nordeste de Goiás, um crime que chocou a população local. Quatro homens foram assassinados e, embora a Polícia Militar alegasse que as vítimas eram traficantes de drogas, a Polícia Civil constatou que nenhum deles possuía antecedentes criminais.

Prisão dos Policiais

Em consequência da investigação, sete membros da Polícia Militar foram presos em fevereiro de 2022, acusados de cometer o crime. Entretanto, uma recente decisão judicial, proferida pelo juiz Leonardo de Souza Santos, mandou soltar esses policiais, alegando que não havia elementos atuais que exigissem a prisão preventiva.

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Os policiais soltos são:

1. Sargento Aguimar Prado de Morais
2. Sargento Mivaldo José Toledo
3. Cabo Jean Roberto Carneiro dos Santos
4. Soldado Welborney Kristiano Lopes dos Santos
5. Cabo Luis Cesar Mascarenhas Rodrigues
6. Soldado Eustaquio Henrique do Nascimento
7. Soldado Ítallo Vinicius Rodrigues de Almeida

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Decisão Judicial

A defesa dos policiais, representada pelos advogados Tadeu Bastos, Fernando Cavalcante, Rodrigo Lustosa e Gilsaria Lourenço, celebrou a decisão. Afirmaram que a prisão já se estendia por tempo demais, sem previsão para a realização do júri.

O juiz Leonardo Santos justificou a soltura alegando que não havia ‘nenhum elemento concreto e atual que exija a prisão preventiva’. Além disso, ressaltou que não existem evidências recentes que sugiram que os policiais, se libertados, voltarão a cometer crimes.

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Medidas Cautelares

Apesar da soltura, foram estabelecidas algumas medidas cautelares que os policiais devem seguir:

– Comparecimento mensal no Fórum de Goiânia
– Recolhimento domiciliar noturno entre 22h e 5h
– Proibição de frequentar bares, casas de festas, shows e outros locais em que se faça uso de bebidas, cigarros e substâncias ilícitas
– Uso de tornozeleira eletrônica
– Proibição de se ausentar da comarca de Goiânia sem autorização
– Proibição de manter contato com os familiares das vítimas e com as testemunhas e seus familiares
– Proibição de entrar nos municípios (perímetro rural e urbano) de Cavalcante, Colinas do Sul e Alto Paraíso de Goiás

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Investigação e Indiciamento

O Ministério Público denunciou os policiais por homicídio com emprego de recurso que dificultou a defesa das vítimas em março de 2022. A investigação apontou que os PMs queimaram a vegetação do local para destruir a prova de que não havia uma plantação de maconha do tamanho que eles tinham informado.

Detalhes do Crime

O crime ocorreu no dia 20 de janeiro de 2022. Na ocasião, a PM informou à Polícia Civil que uma equipe foi a uma propriedade rural após receber uma denúncia de que haveria uma grande plantação de maconha. No registro, os PMs relataram que foram recebidos a tiros por um grupo e, por isso, tiveram que revidar com quase 60 tiros.

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Revolta Popular

A população de Cavalcante ficou revoltada com o episódio e defende que os quatro rapazes que foram mortos não tinham armas e não podem ter atirado contra os PMs. Durante o enterro de dois deles, houve uma manifestação pedindo por justiça.

Vítimas do Crime

Mais de 100 entidades da sociedade civil organizada e de movimentos sociais assinaram uma nota de repúdio contra a ação da Polícia Militar. Na nota, eles ainda divulgaram a identidade dos mortos durante a ação, entre eles, há um quilombola kalunga:

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– Salviano Souza da Conceição: tinha 63 anos, morava na propriedade invadida pela polícia, era trabalhador rural e guia turístico,
– Ozanir Batista da Silva: tinha 47 anos, conhecido como jacaré, era trabalhador rural, mas estava desempregado. Ele estava no local para ajudar na colheita de uma lavoura de milho, segundo a família,
– Antônio da Cunha Fernandes: tinha 35 anos, conhecido como Chico Kalunga e era quilombola Kalunga, natural da Comunidade da Barra, de Monte Alegre. Era trabalhador rural e também estava desempregado,
– Alan Pereira Soares: tinha 27 anos, já trabalhou formalmente como entregador e auxiliar de máquina industrial, mas estava desempregado e passou a sobreviver de trabalhos informais como capina de terrenos. Ele deixou uma filha de seis meses e uma companheira grávida de três meses.

Fonte

Essas informações foram retiradas do portal G1 Goiás. Para receber todas as nossas publicações com exclusividade, faça parte do nosso grupo de leitores no WhatsApp. Acesse aqui(https://chat.whatsapp.com/IfZL4dQkjrS6m9NXLNmty2).

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