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Política Exterior Brasileira – Entre Desglobalização e Repolarização

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A reunião do Brics(https://www.poder360.com.br/internacional/brics-termina-com-vitoria-da-china-e-sem-vantagem-real-para-brasil/) em Joanesburgo despertou reflexões sobre a política exterior brasileira no contexto de desglobalização e repolarização.

1. Desglobalização e a Política Exterior Brasileira

A desglobalização é impulsionada por razões objetivas. O motivo principal reside na tendência de nações com grandes populações assumirem posições de destaque em um mundo onde prevalece a cooperação entre países, blocos e regiões.

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1.1 O surgimento da China e da Índia

A China é o exemplo mais notório desta realidade, mas a Índia também tem tido um papel de crescente relevância.

ing – 2023-08-27 13:14:56.407412## 2. A Política Planetária e a Influência dos EUA

O eixo organizador da política planetária dos últimos séculos revela a tendência atual dos Estados Unidos e seus parceiros minoritários de isolar a China e a Rússia, neutralizar a Índia e o Brasil, enquanto buscam manter ou recuperar sua influência na África.

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2.1 A descolonização pós-guerra e o colapso da União Soviética

A influência na África, que diminuiu após a descolonização pós-guerra, encontrou uma nova oportunidade com o colapso da União Soviética.

3. A Atual Crise de Coexistência Pacífica

A atual crise é marcada pelo colapso da ‘coexistência pacífica, competição pacífica’ vislumbradas no pós-Guerra Fria, interrompidas pelos conflitos na Ucrânia e por tensões no estreito de Taiwan.

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3.1 O conflito iminente no Sahel

A tensão é exacerbada pela possibilidade de um novo conflito no Sahel, onde populações pobres vivem sobre vastos depósitos de minerais estratégicos.

4. Os Desafios para a Política Exterior Brasileira

O cenário atual apresenta desafios para o Brasil manter sua política exterior tradicional: estabilizar as relações com os Estados Unidos e a Europa, enquanto redireciona agressivamente a política comercial para mercados emergentes.

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4.1 O Papel dos Mercados Emergentes

Estes parceiros emergentes não estão interessados apenas em negócios, mas também em ter voz ativa.

5. A Dependência de Capitais Americanos e Europeus

A ideia de que capitais americanos e europeus virão ao Brasil em resposta a um suposto alinhamento com o ESG, ainda precisa ser comprovada. O principal argumento do ‘derisking’ e ‘decoupling’ atlantistas em relação à China é trazer empregos de volta para a Europa e os Estados Unidos.

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6. A Penetração Ideológica Atlantista no Brasil

O governo de Luiz Inácio Lula da Silva enfrenta outra dificuldade: a crescente penetração ideológica atlantista na direita, no centro e até mesmo na esquerda, especialmente em governos dos Estados Unidos e da Europa.

6.1 A Esquerda Brasileira e a Guerra do Vietnã

Como um exercício retórico, é válido questionar qual seria o posicionamento da esquerda brasileira se a Guerra do Vietnã ocorresse hoje.

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7. Conclusão

A política exterior brasileira está em um ponto crítico. Entre a desglobalização e a repolarização, o Brasil precisa encontrar seu caminho, equilibrando as pressões externas e internas, e procurando alinhamento com as nações que trabalham pela multipolaridade. A reunião do Brics foi um passo positivo nesse sentido, mas ainda há um longo caminho a percorrer.

Para informações adicionais, acesse o site

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