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Novo PAC – A Luz no Fim do Túnel para as Obras do Complexo Anhanduí?
A espera de mais de uma década pela conclusão das obras de drenagem no Complexo Anhanduí pode estar chegando ao fim. Com a promessa de investimento do Novo PAC (Programa de Aceleração do Crescimento) do Governo Federal, moradores e trabalhadores da região esperam que a instabilidade das encostas e os problemas de drenagem sejam resolvidos de uma vez por todas.
Um Breve Histórico
As obras de drenagem no Rio Anhanduí, que corta Campo Grande pela Avenida Ernesto Geisel, foram anunciadas em 2011. Desde então, duas licitações e uma ordem de serviço foram assinadas e canceladas em 2012, e uma segunda tentativa de licitação fracassou em 2014.
O projeto de revitalização do Anhanduí foi estimado inicialmente em R$ 68 milhões, cobrindo a área desde a Avenida Mato Grosso até o final da Avenida Ernesto Geisel, no Aero Rancho, com R$ 28 milhões de contrapartida.
Problemas Recorrentes
De 2011 a 2023, a obra sofreu com um ciclo interminável de contratempos, principalmente durante os períodos de chuva intensa. A enxurrada e o solo úmido frequentemente danificavam parte do trabalho já executado.
Este ano, uma ‘megainundação’ surpreendeu os campo-grandenses durante uma chuva torrencial que durou toda a manhã e tarde do dia 4 de janeiro. A Ernesto, desde a rotatória da Rachid Neder até a região da Rua Jequitibá, ficou debaixo d’água devido à incapacidade do complexo de suportar o volume de água.
Em abril deste ano, um ‘buracão’ na região do Ginásio Guanandizão chegou a completar um mês. ‘O buraco do Guanandizão está há três anos assim e não arrumaram. Esse está começando agora, deve ter dois meses. Atravessando a rua do Aquário tem outro trecho cedendo o asfalto, das árvores o buraco já entrou em baixo do asfalto’, relatou um morador da região.
O que Falta?
Segundo o Portal +Obras, da Prefeitura de Campo Grande, o primeiro lote da obra, que compreende a Ernesto entre a Rua Santa Adélia e Abolição, está completo. O segundo lote, entre a Abolição e a Bom Sucesso, está 59% concluído, e o terceiro, entre a Bom Sucesso e Rua do Aquário, ainda está em 51%.
Ao todo, R$ 36.093.303,95 já foram investidos na obra. A Sisep (Secretaria Municipal de Infraestrutura e Serviços Públicos) publicou edital de licitação para as obras de manejo sustentável de águas pluviais nas margens do Anhanduí, em 17 de julho no Diogrande (Diário Oficial de Campo Grande).
Nesta segunda etapa serão realizados muros de gabião para contenção de erosão na margem esquerda do córrego do Anhanduí, semelhante ao que já foi feito pela Prefeitura na margem direita. O trabalho é necessário para cessar o carreamento de materiais que servem de sustentação para a pista da Ernesto Geisel nesse trecho.
A Esperança do Novo PAC
Com a promessa do Novo PAC, espera-se que as obras de drenagem no Complexo Anhanduí sejam finalmente concluídas. O investimento do Governo Federal é visto como uma luz no fim do túnel para os moradores e trabalhadores da região, que há anos convivem com a instabilidade das encostas e os problemas de drenagem.
Ainda que a longa espera e os contratempos tenham gerado frustração e descrença, a expectativa agora é de que a conclusão das obras traga não apenas melhorias estruturais, mas também mais segurança e qualidade de vida para todos que dependem da Avenida Ernesto Geisel e do Complexo Anhanduí.
Conclusão
Embora as obras de drenagem no Complexo Anhanduí tenham sido marcadas por contratempos e atrasos, a promessa de investimento do Novo PAC traz uma nova esperança. A conclusão das obras não só resolverá os problemas crônicos de drenagem na região, como também trará benefícios a longo prazo para os moradores e trabalhadores da Avenida Ernesto Geisel.
Fica a torcida para que as promessas sejam cumpridas e que a espera de mais de uma década finalmente chegue ao fim. Afinal, a revitalização do Complexo Anhanduí não é apenas uma questão de infraestrutura, mas também de qualidade de vida para todos que dependem dessa importante via de Campo Grande.
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