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Discriminação no Mercado de Trabalho – Denúncia contra Empresário por Recusar Contratar Indígenas

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Introdução

A justiça brasileira encontra-se em um momento crucial, onde um caso de discriminação no local de trabalho está sendo julgado. O caso envolve um empresário da cidade de Amambai, Mato Grosso do Sul, que está sendo acusado de recusar a contratação de pessoas indígenas.

O Empresário e a Acusação

O empresário, cuja identidade não foi revelada, é proprietário de uma empresa de comunicação visual e empreendimentos. Em junho, ele publicou uma vaga de emprego em grupos de WhatsApp para um assistente de serviços de comunicação visual. Em seu anúncio, ele especificou que não estava interessado em contratar indígenas.

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A Denúncia

A denúncia contra o empresário tem como base a Lei do Racismo, que tipifica crimes de discriminação e preconceito por raça, cor ou etnia. A denúncia foi encaminhada à 1.ª Vara Federal de Ponta Porã e assinada pelo procurador da República Marcelo José da Silva.

A Cidade de Amambai

Amambai é conhecida por ter a segunda maior população indígena de Mato Grosso do Sul. De acordo com dados do Distrito Sanitário Especial Indígena do Estado, a cidade tem uma grande concentração de indígenas, tornando a discriminação ainda mais pertinente.

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A Constituição Federal

A Constituição Federal Brasileira prevê o princípio da igualdade e proíbe distinções de qualquer natureza. Ela também proíbe diferenças de salários, de exercício de funções e de critério de admissão por motivo de sexo, idade, cor ou estado civil, conforme afirmado pelo MPF em sua denúncia.

A Empresa e o Acordo

A empresa do empresário, a Nohall Empreendimentos e Comunicação Visual, assinou um termo de ajustamento de conduta com o Ministério Público do Trabalho após a divulgação do anúncio. O acordo prevê o pagamento de R$ 6 mil por dano moral coletivo para encerrar o caso.

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A Esfera Criminal

Mesmo que o acordo com o Ministério Público do Trabalho seja cumprido, isso não afeta a responsabilidade do dono da empresa na esfera criminal. Se condenado, o empresário pode pegar até cinco anos de prisão.

O Papel da Comunidade

Como cidadãos, temos o dever de denunciar tais incidentes de discriminação. A comunidade de Itatiaia no WhatsApp é uma plataforma onde você pode receber notícias relevantes diretamente no seu celular. Clique aqui e se inscreva. (https://chat.whatsapp.com/FyEH8CsuY3X2Aojfs53CJy)

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Conclusão

Este caso serve como um lembrete de que a discriminação no local de trabalho é uma prática ilegal e inaceitável. É importante que todos nós, como sociedade, estejamos atentos e prontos para denunciar tais incidentes, a fim de garantir a igualdade e a justiça para todos.

Referências

Este artigo foi escrito com base em informações fornecidas por fontes confiáveis. No entanto, é sempre importante fazer sua própria pesquisa e buscar informações de várias fontes antes de formar sua própria opinião.

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Para informações adicionais, acesse o site

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