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1 Detenção Preventiva para Suspeito de Incêndios na Serra do Montejunto 1 Detenção Preventiva para Suspeito de Incêndios na Serra do Montejunto

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Detenção Preventiva para Suspeito de Incêndios na Serra do Montejunto

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Introdução

O Tribunal de Loures tomou uma decisão crucial na última semana, colocando um suspeito de 31 anos sob custódia preventiva, aguardando julgamento. Este indivíduo foi identificado como o suposto autor de vários incêndios na Serra do Montejunto, situada nos municípios de Cadaval e Alenquer em Lisboa.

Prisão Preventiva e Interrogatório

O suspeito, que aguarda seu julgamento em detenção preventiva, foi apresentado para um primeiro interrogatório policial e recebeu hoje as medidas de coação aplicadas. Ele foi detido na semana passada pela Guarda Nacional Republicana (GNR) e posteriormente entregue à Polícia Judiciária (PJ).

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Detalhes da Detenção

Apesar do homem não possuir antecedentes criminais, sua detenção foi anunciada na quarta-feira. As autoridades revelaram que o suspeito utilizava ‘artefatos preparados para retardar a ignição’ e é acusado de iniciar vários incêndios.

A Investigação

Durante uma coletiva de imprensa, o diretor da Diretoria de Lisboa e Vale do Tejo da PJ, João Oliveira, forneceu mais detalhes sobre a investigação. Segundo ele, o suspeito, que estava sendo investigado há vários meses, foi detido em flagrante.

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Oliveira acrescentou que o suspeito, que trabalha no setor da construção civil, não agia por interesses econômicos, mas por ‘motivos de natureza fútil’, que ele chamou de ‘mitomania’.

Impacto dos Incêndios

A investigação ainda não determinou o número exato de incêndios causados pelo suspeito, mas todos eles teriam ocorrido ‘em área florestal, adjacente a área urbana’. Os incêndios poderiam ter causado danos muito mais graves se não houvesse uma intervenção rápida das forças de combate.

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>’A ação do suspeito colocou em risco a integridade física e a vida de pessoas, provocou riscos ambientais relevantes, além de ter causado altos custos no emprego de meios e recursos no combate aos diversos incêndios e a supressão das ignições’, segundo um comunicado oficial.

A Investigação Conjunta

A investigação foi conduzida em coordenação entre a GNR e a PJ, com o apoio do Grupo de Trabalho de Redução de Ignições, do Serviço de Proteção da Natureza e do Ambiente e do Laboratório de Polícia Científica.

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Devastação na Serra do Montejunto

Nos últimos dois meses, a Serra do Montejunto foi devastada por vários incêndios. Um deles, ocorrido no dia 3, na localidade de Póvoa, na freguesia de Cadaval e Pero Moniz, mobilizou 146 operacionais, 44 veículos e seis meios aéreos.

Em 12 de julho, outro incêndio começou na Espinheira, também no município de Cadaval, e só foi controlado após nove horas de combate, envolvendo mais de meio milhar de bombeiros, centena e meia de veículos e 13 meios aéreos.

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Em ambos os incêndios, cerca de 402 hectares foram queimados, disse na época o comandante sub-regional do Oeste, Carlos Silva, à agência Lusa.

Serra do Montejunto

A Serra do Montejunto, nos municípios de Alenquer e Cadaval, foi classificada como paisagem protegida de âmbito regional em 1999. O objetivo era conservar e valorizar a paisagem e o patrimônio natural, e promover o turismo na área.

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A região, que é o ponto mais alto da região Oeste, eleva-se a 666 metros de altitude e possui uma área de quase cinco mil hectares. Lá, existem 400 espécies de plantas e 75 espécies de aves diferentes.

Conclusão

A detenção deste suspeito marca um passo significativo na luta contra os incêndios florestais em Portugal. É um lembrete da necessidade de vigilância constante para proteger nossas paisagens naturais e a vida selvagem que nelas habitam.

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Para informações adicionais, acesse o site

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