Jovem Aprendiz
A polêmica em torno da escalação de Hugh Grant como um Oompa Loompa no filme Wonka
A recente decisão de escalar o renomado ator Hugh Grant como um Oompa Loompa na próxima produção de Hollywood, Wonka(https://musicaecinema.com/wonka-trailer-surpreendente-e-lancado/), tem provocado controvérsias significativas dentro e fora da indústria cinematográfica. Contudo, o motivo das discussões não é o talento inegável de Grant. Em vez disso, concentra-se na escolha de um ator que não possui nanismo para interpretar um personagem historicamente retratado por atores com a condição.
A origem da polêmica
A controvérsia surge do fato de que, pela primeira vez na história, um Oompa Loompa será interpretado por um ator sem nanismo. Nas versões anteriores de A Fantástica Fábrica de Chocolate, de 1971 e 2005, os personagens foram retratados por atores com nanismo, mantendo uma certa fidelidade ao conceito original do autor Roald Dahl.
Em uma entrevista recente à BBC(https://www.bbc.com/news/uk-england-derbyshire-66302072), o ator George Coppen, conhecido por seus papéis em Willow e A Escola do Bem e do Mal, expressou sua insatisfação com a escolha de Grant para o papel.
> ‘Muitos atores com nanismo se sentem excluídos da indústria. Várias pessoas, inclusive eu, acreditam que deveriam ser consideradas para papéis cotidianos em dramas ou programas do dia a dia, mas essas oportunidades não estão sendo oferecidas a nós. Uma porta se fecha e, aparentemente, eles simplesmente esquecem de abrir outra.’
Sobre o filme Wonka
Não se trata apenas de uma simples refilmagem, mas de um spin-off inspirado no personagem criado por Roald Dahl. Este novo projeto cinematográfico, intitulado Wonka, se propõe a explorar o passado de um jovem Willy Wonka. O enredo deve retratar o personagem no início de sua carreira, mostrando como ele, um aprendiz de chocolateiro, se tornou o empresário mais bem-sucedido da indústria dos chocolates.
O elenco de Wonka é composto por nomes de peso, como Timothee Chalamet, Olivia Colman, Sally Hawkins, Calah Lane e Rowan Atkinson, além do próprio Hugh Grant. A direção e o roteiro ficam por conta de Paul King, com o apoio de Simon Farnaby na última categoria. O filme, que promete ser um musical, reúne novamente a dupla que já trabalhou junta em Paddington 2, lançado em 2017.
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