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Uma Cultura de Assédio

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Wagner Pereira dos Santos, inspetor-geral de trânsito de Niterói, é acusado de criar uma cultura de assédio sexual em seu local de trabalho. De acordo com várias de suas colegas de trabalho, ele costumava exibir vídeos de conteúdo sexual no escritório e forçava as mulheres a usar o banheiro masculino.

O Testemunho de Andrea Liz

Andrea Liz de Carvalho, que trabalha como agente de trânsito em Niterói há mais de uma década, descreveu um incidente em que Santos a filmou no banheiro masculino. Ela afirma que o assédio moral e sexual começou em 2019, quando Santos assumiu o cargo de inspetor-geral.

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A Experiência de Andrea no Banheiro

Em uma ocasião, o banheiro feminino estava sendo reformado e as mulheres foram forçadas a usar o banheiro masculino. Andrea conta que, quando entrou no banheiro, Santos estava lá, expondo-se a ela. Depois do incidente, ela nunca mais usou os banheiros no local de trabalho.

Denúncias de Assédio

Em março deste ano, 24 inspetores submeteram uma petição à Comissão dos Agentes de Trânsito de Niterói, detalhando as ações de assédio moral de Santos. No entanto, até agora, nenhuma ação foi tomada contra ele.

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# Falta de Ação
Apesar das múltiplas denúncias, a situação permanece praticamente inalterada. O secretário prometeu uma solução dentro de dez dias, mas já se passaram vários meses e nada foi feito.

A Investigação

Na manhã de 17 de junho, Santos foi levado para a delegacia para prestar depoimento, mas foi liberado em seguida. Ele está sendo investigado por importunação sexual, ameaça e concussão, que é a corrupção cometida por um funcionário público.

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A Esperança de Andrea

Andrea Liz acredita que a investigação resultará na punição de Santos. Ela afirma: ‘Pra mim representa que a justiça está sendo feita, que não vai ficar impune e também servir de exemplo.’

A Resposta da Prefeitura de Niterói

A Prefeitura de Niterói afastou Wagner dos Santos de seu cargo. Ele é servidor concursado desde 2005. Em nota, a Prefeitura de Niterói disse que não tolera esse tipo de postura e que as denúncias de assédio moral estão sendo investigadas internamente. No entanto, alegou desconhecer as denúncias de assédio sexual e solicitou a abertura de uma sindicância.

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# Conclusão
O caso de Wagner Pereira dos Santos ressalta a importância da proteção aos funcionários contra o assédio sexual no local de trabalho. É fundamental que as organizações adotem políticas de tolerância zero contra o assédio e garantam que as denúncias sejam tratadas de maneira séria e eficaz.

Para informações adicionais, acesse o site

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