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Um Olhar Profundo sobre Neville Roy Singham – O Milionário Americano e a Máquina de Propaganda Chinesa
Neville Roy Singham, um milionário americano, está no centro de uma rede interconectada de grupos ativistas, empresas de fachada e organizações sem fins lucrativos que apoiam e propagam a retórica do governo chinês.
Quem é Neville Roy Singham?
Singham, um entusiasta do socialismo e apoiador de causas de extrema esquerda, é um empresário bem-sucedido que fundou a consultoria de software Thoughtworks. Ele tem sido um defensor ferrenho da China e seus ideais comunistas, apesar das críticas generalizadas sobre as práticas autoritárias do país.
A Rede Singham
No Cold War e outros grupos ativistas
Diversos grupos ativistas, incluindo o No Cold War, estão vinculados à rede Singham. O No Cold War, dirigido por ativistas americanos e britânicos, afirma que o discurso anti-China do Ocidente desvia a atenção de questões como mudança climática e injustiça racial.
Tricontinental
Outro grupo vinculado à rede Singham é o Tricontinental, com sede em Massachusetts. O grupo de pensadores, financiado por Singham, produz vídeos e artigos sobre questões socialistas.
Code Pink
O Code Pink, um grupo anti-guerra americano, é outra organização que passou por uma mudança significativa em sua retórica ao longo do tempo, possivelmente devido à influência de Singham. A organização, que anteriormente criticava o histórico de direitos civis da China, agora defende a detenção de uigures predominantemente muçulmanos, uma política que tem sido amplamente criticada por especialistas em direitos humanos.
A Propagação da Propaganda Chinesa
A rede Singham tem desempenhado um papel crucial na disseminação da propaganda chinesa. De um grupo de pensadores em Massachusetts a um espaço para eventos em Manhattan, de um partido político na África do Sul a organizações de notícias na Índia e no Brasil, a rede Singham tem ajudado a amplificar a mensagem do regime chinês.
Maku Group
Singham compartilha seu escritório em Xangai com uma empresa de mídia chinesa chamada Maku Group, que tem como objetivo ‘contar a história da China corretamente’, uma frase comumente usada para se referir à propaganda. Registros de empresas sem fins lucrativos mostram que quase US$ 1,8 milhão fluiu de uma das organizações da rede Singham para o Maku.
Dongsheng News
Dongsheng News é outro esforço da rede Singham para espalhar a narrativa chinesa. O boletim informativo, que fornece notícias sobre a China em inglês, francês, espanhol e português, é conhecido por sua cobertura ‘progressista única’ da China.
## Investimento na África do Sul
Singham também tem feito investimentos significativos na África do Sul. A People’s Support Foundation, uma das organizações sem fins lucrativos da rede Singham, doou pelo menos US$ 450 mil para a Escola Nkrumah, uma instituição de treinamento na África do Sul. Além disso, a fundação enviou US$ 5,6 milhões para grupos que administram a escola, uma organização de notícias e o Partido Socialista Revolucionário dos Trabalhadores.
Conclusão
A rede Singham é um exemplo de como a influência estrangeira pode moldar o discurso em torno de questões sensíveis e disputadas, como a política chinesa. Enquanto Singham afirma que é motivado apenas por suas crenças pessoais, a evidência sugere que há uma linha tênue entre suas atividades e a máquina de propaganda chinesa.
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