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UBS Group - Uma análise detalhada da estratégia de corte de custos e redução de pessoal UBS Group - Uma análise detalhada da estratégia de corte de custos e redução de pessoal

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UBS Group – Uma análise detalhada da estratégia de corte de custos e redução de pessoal

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Por Noele Illien e Oliver Hirt

O UBS Group anunciou recentemente um plano abrangente para economizar mais de 10 bilhões de dólares e eliminar 3 mil postos de trabalho na Suíça. Este movimento ocorre após a aquisição do Credit Suisse pelo grupo no início deste ano.

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1. A escala da transformação

A decisão de cortar aproximadamente um em cada doze empregos na Suíça ilustra a magnitude das alterações no recém-formado gigante bancário. O conglomerado foi formado rapidamente no início do ano, em meio à crise do setor bancário internacional, que resultou na retirada de dezenas de bilhões de dólares do Credit Suisse pelos clientes.

1.1 A absorção do Credit Suisse pelo UBS

A primeira rodada de cortes de pessoal segue a decisão do maior gestor de patrimônio do mundo de integrar a divisão local do Credit Suisse. Esta divisão foi a única a gerar lucros no ano passado para o ex-rival. Sergio Ermotti, CEO do UBS, declarou que ‘nossa análise mostra claramente que uma integração total é o melhor resultado para o UBS… e para a economia suíça’.

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Ermotti também comunicou em um memorando que 3 mil empregos na Suíça serão eliminados, principalmente por meio de aposentadorias antecipadas. Globalmente, 8.000 funcionários do Credit Suisse já deixaram o banco no primeiro semestre do ano.

2. Economia de custos

O UBS Group prevê uma economia de mais de 10 bilhões de dólares até o final de 2026. Esta estimativa é superior à previsão anterior de 8 bilhões até 2027. Este anúncio levou as ações do UBS a atingirem níveis não vistos desde 2008.

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2.1 Recuperação da confiança do cliente

O UBS observou uma recuperação da confiança entre seus clientes ricos e espera que mercados financeiros mais fortes também ajudem a aumentar as comissões que recebe por transações financeiras.

3. Controvérsias na Suíça

A absorção da operação local do Credit Suisse pelo UBS tem sido contestada na Suíça. O consultor Ethos, que representa fundos de pensão suíços e fundações que detinham participações em ambos os bancos, argumenta que a divisão do banco suíço teria evitado ‘um grande risco sistêmico para a Suíça, um importante impacto negativo sobre o emprego e questões para a concorrência’. O Ethos apoiou uma ação coletiva que busca um preço melhor do UBS para a aquisição.

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3.1 Impacto da fusão nos empregos

Com o Credit Suisse na Suíça intacto e independente, como alguns políticos esperavam, menos empregos teriam sido ameaçados. A maior fusão de bancos desde a crise financeira global de 2008, orquestrada durante um fim de semana pelo governo suíço para evitar o colapso do Credit Suisse, gerou um grupo cujos ativos podem ser comparados à produção econômica do país, cujos órgãos reguladores já tinham dificuldades para controlar grandes bancos.

Os cortes de vagas serão dolorosos para Zurique, o centro financeiro da Suíça, onde os bancos dominam a paisagem. A Associação Suíça de Funcionários de Bancos disse que os 37.000 funcionários locais dos dois bancos deveriam ser tratados de forma justa e igualitária.

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4. O que está por vir

Os cortes de pessoal na Suíça são um indicativo do que está por vir no banco global, cujo alcance se estende de Wall Street a Londres. A maior parte da economia de custos anunciada pelo UBS deve vir do corte de pessoal, e os analistas estimam que entre 30.000 e 35.000 empregos poderão ser eliminados do grupo globalmente.

5. Reação dos analistas

Os analistas receberam com satisfação o anúncio, embora vários tenham sido cautelosos. A Jefferies descreveu a integração das duas empresas como ‘longa, desafiadora e provavelmente acidentada’. ‘O grupo continua sendo um canteiro de obras’, disseram os analistas do Deutsche Bank.

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5.1 Dificuldades na retenção de clientes ricos

Os resultados também mostraram as dificuldades que o UBS tem tido para persuadir os clientes ricos do Credit Suisse a permanecerem no grupo. Manter esses clientes é visto como fundamental para que o UBS consiga realizar com sucesso a integração do antigo rival.

O Credit Suisse relatou saídas líquidas de ativos de 39 bilhões de francos suíços (44,4 bilhões de dólares) no segundo trimestre, ressaltando que o resgate pelo governo e pelo UBS não conseguiu conter a perda de confiança dos clientes.

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No entanto, o UBS afirmou que os fluxos de saída desaceleraram e se reverteram em junho. A gestão global de patrimônios do UBS registrou um volume líquido de dinheiro novo de 16 bilhões de dólares.

6. Oportunidades e riscos da fusão

A fusão com o Credit Suisse – a primeira fusão de dois bancos globais de importância sistêmica – criou tanto oportunidades quanto riscos para o UBS.

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Os analistas observam que o UBS adquiriu o Credit Suisse por apenas 3 bilhões de francos suíços, mas para que isso funcione, o UBS precisa cortar custos, reduzir o banco de investimentos do Credit Suisse e manter seus clientes ricos a bordo.

7. Lucro líquido do UBS

O UBS teve lucro líquido de 29 bilhões de dólares no segundo trimestre. Os resultados incluíram apenas um mês de números do Credit Suisse, já que o negócio foi fechado apenas em junho.

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O lucro extraordinário resulta de um enorme ganho não recorrente que reflete o fato de os custos de aquisição terem ficado muito abaixo do valor do Credit Suisse.

8. Conclusão

A estratégia do UBS Group de economizar custos e reduzir pessoal, embora controversa, parece ser uma resposta necessária à crise do setor bancário internacional. A aquisição do Cre

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Para informações adicionais, acesse o site

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