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riopreto.dlnews.com Tragédia em São Sebastião - Resistência e incertezas 6 meses após o desastre riopreto.dlnews.com Tragédia em São Sebastião - Resistência e incertezas 6 meses após o desastre

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Tragédia em São Sebastião – Resistência e incertezas 6 meses após o desastre

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Introdução

A tragédia que assolou São Sebastião, uma cidade costeira no norte de São Paulo, no Brasil, continua a colocar uma sombra de angústia e incerteza sobre seus habitantes. Meses após o desastre, o desespero ainda paira no ar.

A vida antes do desastre

A vida de Raimunda Alves, 46 anos, foi marcada pela tragédia. Ela retorna quase todos os dias às ruínas da casa onde passou mais da metade da vida, no sopé do deslizamento de terra. ‘Hoje mesmo eu chorei, sinto saudade da minha casa’, relata Raimunda, enxugando as lágrimas.

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O desastre

Provocado pela chuva mais volumosa já registrada no país, o desastre matou 65 pessoas na região costeira norte de São Paulo. Foram 64 mortes na cidade de São Sebastião, a maioria na Vila Sahy, uma comunidade formada por migrantes nordestinos atraídos pela oferta de trabalho nas casas de veraneio, restaurantes e pousadas locais.

A situação atual

No ponto mais alto do bairro, onde restaram algumas casas intactas, parte das famílias permanece, apesar dos avisos de interdição. Há uma resistência em deixar o patrimônio construído ao longo de três décadas para recomeçar a vida nos apartamentos de 40 metros quadrados da CDHU, a companhia estadual de habitação.

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O plano de realocação

Aqueles que aceitarem o contrato com a CDHU pagarão uma mensalidade de 20% da renda familiar para habitar o conjunto habitacional com 30 prédios em construção a cerca de dois quilômetros de distância, na Baleia Verde, um bairro nos arredores da praia da Baleia.

A resistência dos moradores

Apesar da oferta, muitos moradores resistem. Alguns, como Luis Carlos de Novaes, 49, zelador, acreditam que seus imóveis valem mais. ‘Quanto valem esses terrenos? Eu tenho uns R$ 500 mil aqui’, estima Luis, mostrando o terreno de 700 metros quadrados com sete pequenas casas.

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O papel do governo

O governo estadual, comandado pelo governador Tarcisio de Freitas (Republicanos), tem trabalhado para melhorar o diálogo com a população e demonstrar que não é necessário permanecer na área de risco para reivindicar judicialmente, com apoio da Defensoria Pública de São Paulo, indenização pelos imóveis.

A visão do governo

Para o coronel do Exército Andre Marcelo Warol Porto Rodrigues, nomeado pelo governador para gerenciar a crise, a avaliação é técnica. ‘Independentemente dos padrões de moradia, a avaliação é técnica’, afirma.

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A resposta das autoridades

A Prefeitura de São Sebastião tem reforçado seu compromisso com a população afetada, com a distribuição de alimentos, itens de vestuário, de higiene pessoal e eletrodomésticos. Além disso, oferece abrigo no conjunto habitacional em Bertioga, em parceria com o governo do Estado.

Conclusão

Seis meses após a tragédia, a incerteza ainda reina em São Sebastião. Mas, apesar da dor e do sofrimento, os moradores mostram uma resilência notável, lutando por seus direitos e pelo futuro de suas famílias. E enquanto o governo e as autoridades trabalham para reconstruir e reabilitar, a esperança persiste.

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Para informações adicionais, acesse o site

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