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Tesla se encontra com resistências sindicais na Suécia
Embora a Tesla não tenha uma fábrica de automóveis na Suécia, o país europeu tem se mostrado um terreno de conflitos para a gigante do Vale do Silício.
Um panorama do mercado sueco
Por mais que a Suécia seja um mercado pequeno para a Tesla, ela ocupa o terceiro lugar no ranking mundial de vendas de veículos elétricos, com uma participação de 32%, ficando atrás apenas da Noruega e Islândia, de acordo com o instituto de pesquisas World Resources Institute. O modelo Y da Tesla, um SUV fabricado na Alemanha, se destaca como o veículo elétrico mais vendido na Suécia neste ano.
O conflito com os sindicatos
Entretanto, o ambiente de trabalho na Suécia tornou-se turbulento para a Tesla. Uma greve de mecânicos, iniciada há uma semana, tem pressionado a montadora a adotar um acordo coletivo de trabalho.
Os mecânicos, que são empregados pela Tesla para trabalhar em suas instalações de serviço na Suécia, reivindicam a negociação de um acordo coletivo que defina os padrões para salários e benefícios. O sindicato IF Metall tem solicitado essas negociações há anos.
> ‘Não é fácil estar em greve’, afirmou Jesper Pettersson, porta-voz do IF Metall.
A resistência da Tesla é compatível com a postura assumida por sua liderança nos últimos anos. Elon Musk, proprietário da Tesla, tem resistido aos esforços de sindicalização dos trabalhadores de sua empresa.
Quando os portos entram na greve
A greve dos mecânicos ganhou força quando os trabalhadores dos quatro maiores portos do país se comprometeram a parar de descarregar navios com suprimentos para a Tesla em apoio aos grevistas.
Isso aumentou a pressão sobre a Tesla, forçando a empresa a entrar em negociações com o sindicato.
Um acordo coletivo de trabalho
Na Suécia, cerca de 90% de todos os trabalhadores são cobertos por acordos coletivos de trabalho. Além disso, o país depende desses acordos, negociados entre empregadores e sindicatos em cada setor industrial, para estabelecer os termos básicos de emprego.
No acordo que o IF Metall está negociando, os trabalhadores da Tesla teriam um pacote de seguro mais amplo, treinamento garantido para fazer a transição para um novo emprego caso o deles seja cortado e aumentos salariais anuais.
O modelo sueco de acordos coletivos de negociação
Empresas estrangeiras, como a Tesla, e algumas empresas nacionais, como a Klarna e a Spotify, têm resistido a aderir ao modelo sueco de acordos coletivos de negociação. Eles alegam a necessidade de manter a flexibilidade e agilidade em uma indústria de tecnologia em rápida mudança.
O poder do trabalho organizado na Suécia
A força de trabalho organizada na Suécia é poderosa, com cerca de 70% da força de trabalho do país filiada a um sindicato. A legislação sueca permite greves de solidariedade em apoio aos esforços de outros sindicatos.
Um precedente: a greve na Toys R Us
O caso da Tesla na Suécia lembra o ocorrido com a Toys R Us em 1995. A loja de brinquedos americana se recusou a aceitar um acordo coletivo de trabalho, levando seus funcionários na Suécia a entrar em greve.
A greve se espalha
O conflito na Suécia pode representar um risco para a Tesla em outros mercados. Na Alemanha, o sindicato IG Metall está tentando organizar a fábrica da Tesla em Grunheide, nos arredores de Berlim.
Nos Estados Unidos, a Tesla pode ser o próximo alvo após os ganhos significativos em salários e benefícios conquistados pela UAW com a greve que durou seis semanas nas três grandes montadoras de Detroit: Ford, GM e Stellantis.
A resposta da Tesla
A Tesla não respondeu a um pedido de comentário sobre a situação na Suécia. Entretanto, uma reunião entre o sindicato e representantes da empresa estava agendada, indicando que a Tesla pode estar disposta a negociar.
A visão dos analistas
German Bender, analista do mercado de trabalho da Arena, uma empresa baseada em Estocolmo, disse que a Tesla pode ‘ver esse pequeno conflito na Suécia como um risco de contágio para outros mercados’.
Conclusão
A situação na Suécia é um desafio para a Tesla. A montadora terá que equilibrar a necessidade de manter suas operações em andamento com a pressão dos sindicatos para estabelecer melhores condições de trabalho para seus empregados. Como essa situação se desenrolará, ainda é incerto.
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