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Tecnologia na Educação – Como as Escolas Brasileiras estão Navegando na Era Digital
Introdução
Hoje em dia, computadores, laptops, celulares, tablets e até mesmo inteligência artificial são termos comuns no nosso cotidiano. O desafio é como integrar a tecnologia às salas de aula das escolas brasileiras de maneira efetiva e benéfica para a educação.
A Política Nacional de Educação Digital (Pned)
Recentemente, o Brasil sancionou a Política Nacional de Educação Digital (Pned), com o objetivo de garantir que crianças e jovens tenham acesso a uma formação que os prepare para um mundo cada vez mais tecnológico.
O Desafio da Incorporação da Tecnologia nas Escolas
No entanto, a falta de um caminho único cria uma série de desafios para as redes de ensino, que buscam diferentes iniciativas para incorporar ou até mesmo restringir a tecnologia nas escolas.
A Tecnologia na Educação desde a Década de 1980
As discussões sobre o uso de tecnologias na educação começaram ainda na década de 1980, segundo o professor titular da Faculdade de Educação da Universidade de Brasília (UnB), Gilberto Santos.
> ‘O surgimento de novas tecnologias educativas não foi acompanhado do surgimento de novas abordagens pedagógicas tão inovadoras como as tecnologias’, afirma Santos.
Desafios de Infraestrutura e Acesso
Além dos desafios pedagógicos, há também os desafios de infraestrutura e de acesso. Segundo a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), até o final de 2022, 3,4 mil escolas no país, o que corresponde a 2,5% do total, não tinham acesso sequer à rede de energia elétrica. Além disso, 9,5 mil escolas, ou 6,8% do total, não dispunham de acesso à internet e 46,1 mil escolas, o equivalente a 33,2% do total, não possuíam laboratórios de informática.
A Visão dos Estudantes sobre a Tecnologia na Educação
Para os estudantes, a solução é incorporar a tecnologia à educação, mas garantindo que isso venha junto com o acesso universal.
A Lei 14.533/2023 e a Política Nacional de Educação Digital (Pned)
No início deste ano, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva sancionou a Lei 14.533/2023, que institui a Politica Nacional de Educação Digital (Pned), com a intenção de garantir o acesso, sobretudo das populações mais vulneráveis, a recursos, ferramentas e práticas digitais.
Iniciativas Diferentes nos Estados Brasileiros
Nos estados brasileiros, as redes de ensino têm adotado medidas diferentes para incorporar ou mesmo restringir a tecnologia nas escolas.
São Paulo e os Livros Digitais
Em São Paulo, o governador Tarcísio de Freitas anunciou que os alunos da rede estadual, a partir do 6º ano do ensino fundamental, teriam apenas livros digitais a partir de 2024.
> ‘A nossa principal meta é oferecer aos alunos um ambiente educacional inovador, com ferramentas e insumos pedagógicos que garantam um processo de aprendizagem mais completo e formem cidadãos preparados para o mundo e com condições de buscarem posições competitivas no mercado de trabalho’, diz em nota a Secretaria da Educação do Estado de São Paulo.
Paraná e as Plataformas Educacionais
No Paraná, o uso das plataformas na educação começou de forma mais intensa durante a pandemia, no governo de Ratinho Junior, quando o então secretário Renato Feder estava à frente da pasta da Educação.
Rio de Janeiro e a Restrição do Celular
Na contramão dos dois estados, o município do Rio de Janeiro busca formas de evitar o uso excessivo de celular na sala de aula.
> ‘Temos que ter novas regras para a nova realidade. Hoje, há um uso excessivo dos smartphones e vivemos uma epidemia de distrações. É necessário educar e apoiar as crianças para esse novo tempo. Nesse sentido, regras são fundamentais’, afirmou o secretário de Educação do Rio, Renan Ferreirinha.
Conclusão: Tecnologia e Convívio Social
Diante do desafio de integrar a tecnologia na educação, é importante lembrar que esses equipamentos não substituem os professores ou o convívio social.
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