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Taxas de juros no mercado imobiliário – uma projeção para o futuro
A indústria imobiliária está passando por momentos de desafios e incertezas. As taxas de juros do crédito imobiliário, que retornaram a um patamar de dois dígitos, têm impactado o mercado de vendas de propriedades. No entanto, a expectativa é de que essa situação comece a mudar a partir do próximo ano.
A influência da economia na redução dos juros
O ciclo de corte da taxa Selic é um dos fatores que podem levar a uma reflexão sobre a redução dos juros. No entanto, isso não é suficiente. A recuperação da economia brasileira, juntamente com a melhoria da renda e do emprego, são aspectos necessários para esse avanço.
A poupança ainda é a principal fonte de recursos baratos para os bancos concederem empréstimos. No entanto, a caderneta perdeu R$ 173 bilhões desde o início do ano passado – resultado de um volume maior de saques do que depósitos em meio aos desafios da economia brasileira.
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Alternativas para a concessão de empréstimos
Diante desse cenário, os bancos têm buscado outras fontes para continuar concedendo financiamentos para a compra e construção de imóveis. Entre as opções estão a letra de crédito imobiliário (LCI), a letra imobiliária garantida (LIG) e os certificados de recebíveis (CRI).
Apesar disso, o custo de captação desses instrumentos é vinculado ao CDI (cerca de 13%), enquanto a poupança atualmente fica em 6,17% mais Taxa Referencial (TR).
A participação da poupança no financiamento total do setor caiu de 46% para 36% entre 2021 e 2023. Por outro lado, essas fontes alternativas aumentaram de 24% para 38%, segundo levantamento da Abecip.
O panorama atual dos juros no crédito imobiliário
Com os dados atuais, os especialistas do setor não veem espaço para uma redução dos juros no crédito imobiliário neste ano. A visão é compartilhada por representantes do Santander, Bradesco e Itaú Unibanco. No Banco do Brasil, não há previsão para cortes tão cedo.
Investimentos no mercado imobiliário: o caso do SNLG11
O fundo Suno Log, ou SNLG11, fechou recentemente um contrato de compra e venda, adquirindo imóveis localizados no Rio de Janeiro (RJ) e em Santa Luzia (MG).
De acordo com o fato relevante do SNLG11, foram investidos R$ 105 milhões nos imóveis, sendo R$ 58 milhões para a propriedade em Minas e R$ 36 milhões para o imóvel na capital fluminense.
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Projeções do Boletim Focus após corte dos juros
O Boletim Focus, elaborado semanalmente pelo Banco Central, é uma ferramenta importante para acompanhar as projeções do mercado financeiro. As previsões para 2023 e 2024 são as seguintes:
2023
* IPCA: a projeção se manteve em 4,84%
* PIB: a projeção subiu para 2,26%
* Dólar: a previsão do câmbio caiu para R$ 4,90
* Taxa Selic: a previsão caiu para 11,75%
* Balança Comercial: a expectativa para o superávit aumentou para US$ 67 bilhões
* Investimento Estrangeiro Direto: a previsão se manteve em US$ 80 bilhões
* Dívida do Setor Público: a previsão aumentou para 60,60% do PIB
2024
* IPCA: a projeção caiu para 3,88%
* PIB: a projeção se manteve em 1,30%
* Dólar: a previsão do câmbio se manteve em R$ 5,00
* Taxa Selic: a previsão caiu para 9,00%
* Balança Comercial: a expectativa para o superávit se manteve em US$ 60 bilhões
* Investimento Estrangeiro Direto: a previsão segue em US$ 80 bilhões
* Dívida do Setor Público: a previsão aumentou para 64,00% do PIB
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As projeções do Boletim Focus são baseadas nas estimativas dos especialistas das 100 principais instituições vinculadas ao mercado financeiro do Brasil. Elas são essenciais para entender e prever o comportamento dos juros, IPCA, câmbio, Selic e outros indicadores.
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