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SAMU do Vale do Taquari – Desconhecimento e Irresponsabilidade Relativa aos Procedimentos do Sistema de Regulação de Porto Alegre

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Neste domingo (28), um grande escândalo veio à tona na rede pública de saúde do Rio Grande do Sul. A denúncia, reproduzida na Globo, pela reportagem especial do Fantástico, apontava para falhas graves na central do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU), localizada em Porto Alegre. Médicos chegando atrasados, não cumprindo toda a carga horária e trabalhando menos do que o necessário, são algumas das acusações levantadas.

SAMU Vale do Taquari Emissão de Nota

Na segunda-feira , o SAMU regional de Vale do Taquari, que atende a 29 municípios da região, emitiu uma nota(https://independente.com.br/samu-do-vale-do-taquari-diz-que-nao-tem-responsabilidade-e-desconhece-procedimentos-da-central-de-regulacao-de-porto-alegre/) onde alega desconhecer esta denúncia. Segundo o documento, os problemas apontados na capital não se aplicam ao atendimento prestado pelas suas equipes de assistência.

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Equipe do SAMU Vale do Taquari

O SAMU da região conta com 82 profissionais, distribuídos entre 32 motoristas, 28 técnicos de enfermagem, sete enfermeiros e 15 médicos. Segundo dados fornecidos por Maiara Rodrigues, coordenadora do SAMU na região, durante o mês de Julho foram realizados 171 atendimentos de suporte avançado, 71 remoções intra-hospitalares e 210 de suporte básicos, somando um total de 452 atendimentos, uma média de 14,6 por dia.

Maiara também mencionou desconhecer qualquer atraso no atendimento da região. Porém, ela ressaltou que não tem controle sobre a informação que é repassada.

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> ‘Se houve algum atraso, ou alguém não conseguiu completar a chamada, isso não chega até a equipe. Só nos é repassado as ocorrências que o médico regula na central do Estado, e então a equipe se desloca imediatamente até o local. Mas o que acontece antes de chegar o chamado para nós, não temos acesso’, afirmou.

Bases do SAMU no Vale do Taquari

No Vale do Taquari, as bases de unidades de suporte básico do SAMU estão localizadas em Arvorezinha, Encantado, Estrela, Lajeado e Teutonia. Estas são responsáveis por atender às cidades de Anta Gorda, Arroio do Meio, Arvorezinha, Bom Retiro do Sul, Canudos do Vale, Coqueiro Baixo, Cruzeiro do Sul, Dois Lajeados, Doutor Ricardo, Encantado, Estrela, Fazenda Vilanova, Forquetinha, Ilopolis, Lajeado, Marques de Souza, Muçum, Nova Brescia, Paverama, Poço das Antas, Pouso Novo, Putinga, Progresso, Relvado, Roca Sales, Santa Clara do Sul, Teutonia, Vespasiano Correa e Westfalia.

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Nota na Íntegra

‘Prezados,

Devido ao assunto abordado sobre a CENTRAL do SAMU de Porto Alegre, estamos cientes da preocupação gerada e viemos brevemente informar que não temos responsabilidade e nem conhecimento de como procede na Regulação do Estado.

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As bases do SAMU recebem o chamado da CENTRAL de Porto Alegre via smartphone do solicitante, após passar pelo regulador médico.

As equipes do SAMU do Vale do Taquari estão sempre de prontidão, no suporte avançado temos médicos 24hrs no serviço e no momento em que recebemos o chamado, a equipe se desloca de imediato.

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Reforçamos que a denúncia tratada se direciona a Central de Regulamentação do SAMU situada em Porto Alegre e direcionada a alguns servidores já citados, porém não influencia na prestação de serviços das equipes assistenciais. Contamos com profissionais competentes, íntegros e comprometidos, que desempenham suas funções com honra e compromisso.

O SAMU é essencial e está disponível à população.’

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Líderes Cobram

A situação também gerou preocupação entre os líderes locais. O presidente do Consórcio Intermunicipal de Serviços do Vale do Taquari (Consisa), o prefeito de Itapuca, Marcos José Scorsatto, lamentou a situação.

>’Lamentável, né? Mais uma vez servidores contratados para prestar um serviço de qualidade e para cumprirem o seu horário de trabalho, acabam fazendo com que a população seja prejudicada com tudo isso’, disse.

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Scorsatto também mencionou a possibilidade de criar uma central reguladora na região, uma ideia que já foi discutida anteriormente. No entanto, ele destacou que o custo desse serviço é um grande obstáculo.

>’Muitas vezes foi discutido já essa questão de fazer uma Central de Regulação aqui, mas a gente se barra sempre no custo desse atendimento, pois é uma equipe grande que se precisa para realizar esse atendimento. Vinhamos tendo uma satisfação no atendimento e para nós nunca chegou nenhuma reclamação e também por isso não discutimos mais sobre isso’, destacou.

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Texto: Vinicius Mallmann
[email protected]

Para informações adicionais, acesse o site

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