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Roubo de Tesouros no Museu Britânico – Uma Investigação Detalhada

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Introdução

Na última quarta-feira, o famoso Museu Britânico, na Inglaterra, anunciou a demissão de um de seus funcionários após uma série de itens do acervo desaparecerem misteriosamente. Os objetos roubados, vendidos na plataforma online eBay, têm um valor estimado de até 50 mil libras (aproximadamente R$ 316 mil).

O Início da Investigação

A suspeita de furtos dentro da instituição começou em 2016, mas a confirmação só veio após uma meticulosa investigação interna. O responsável pelos roubos, segundo a apuração, seria o curador de culturas do Mediterrâneo, Peter Higgs.

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Higgs, que nega as acusações, está ‘arrasado’ com a perda do emprego onde atuou por 30 anos e afirma ser inocente. Sua família também defende sua inocência, alegando que ele está sofrendo com a perda de seu emprego e reputação.

> ‘O nome dele foi completamente arrastado na lama e demonizado. Ele não está bem desde que isso aconteceu. Tem sido muito triste vê-lo tão chateado o tempo todo por causa disso’, declarou Greg, filho de Higgs, ao jornal ‘The Times’.

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Falhas no Controle de Catálogo

Uma das razões para a facilidade com que os furtos foram realizados é a falha do museu em catalogar todas as oito milhões de peças de sua coleção. Esse descuido pode ter facilitado a ação dos responsáveis pelos roubos.

Os Itens Roubados

Os itens roubados variam entre joias de ouro, pedras semipreciosas e vidros, datados do século 15 a.C ao século 19 d.C. George Osborne, presidente do museu, encomendou uma revisão independente para determinar quais itens foram retirados e como podem ser recuperados.

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Além disso, busca-se entender quais medidas de segurança podem ser tomadas para evitar que situações como essa se repitam no futuro.

A Venda dos Itens

No eBay, uma joia romana que supostamente foi roubada do museu foi listada por R$ 253 em 2016. No entanto, não atraiu compradores, o que pode ser devido ao seu baixo preço. Especialistas indicam que seu verdadeiro valor poderia chegar a R$ 316 mil.

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A Carreira de Higgs

Higgs estudou arqueologia na Universidade de Liverpool antes de ingressar no Museu Britânico. Em 2022, ele ajudou a devolver uma estátua de 2 mil anos para a Líbia.

Higgs em um post no Facebook de 2018 utilizando uma máscara antiga

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Em 2002, quando um repórter disfarçado relatou que alguns artefatos haviam desaparecido do museu, Higgs afirmou que os itens iriam aparecer, pois o local era ‘uma bagunça’. Ainda em 2020, um especialista identificou as peças em uma casa de leilões online e denunciou o vendedor à instituição.

A Demissão de Higgs

Apesar das denúncias, nenhuma ação foi tomada até este ano, quando Higgs foi finalmente demitido. Seu filho Greg acredita na inocência do pai e lamenta a situação: ‘Ele só quer ter uma vida normal’.

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Conclusão

O caso do roubo no Museu Britânico ainda está em investigação. A instituição precisa apurar os fatos e tomar medidas preventivas para evitar que situações como essa aconteçam novamente. Enquanto isso, Peter Higgs, o suspeito dos roubos, luta para limpar seu nome e retomar sua vida normal.

O caso serve como uma lembrança importante para todos os museus e instituições culturais sobre a importância de manter um rigoroso controle de inventário e medidas de segurança robustas para proteger seu acervo.

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Para informações adicionais, acesse o site

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