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Reorganização Financeira no Ministério das Cidades – Uma Análise

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Introdução

Com a liderança do ex-presidente Lula, o governo brasileiro está passando por alterações significativas no setor financeiro, principalmente no Ministério das Cidades, atualmente sob a direção do MDB. A intenção é redirecionar recursos desta pasta para fortalecer a atuação de órgãos vinculados ao chamado ‘centrão’.

A Proposta

O plano é deslocar a quantia de R$ 602 milhões para a Codevasf (Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba) e o Dnocs (Departamento Nacional de Obras Contra as Secas), que são controlados pelo grupo de liderança do presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL).

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O Motivo

O Ministério das Cidades enfrenta críticas pela lentidão na liberação de recursos que são aproveitados pelos parlamentares para beneficiar suas bases eleitorais e obter vantagens políticas com projetos e obras públicas.

A Situação Atual

A posição do ministro Jader Filho, à frente do Ministério das Cidades, não está em jogo na negociação atual. No entanto, o ‘centrão’ tem pressionado por uma distribuição mais rápida de emendas. A proposta de realocação de fundos surgiu como uma solução para prover mais recursos para os dois órgãos mencionados.

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A Origem do Pedido

O pedido de transferência de recursos veio de membros da Câmara dos Deputados e foi aceito pelo governo. A proposta foi enviada em um despacho presidencial no dia 2 de agosto.

Dificuldades do Ministério das Cidades

Segundo líderes governamentais, o Ministério das Cidades tem enfrentado dificuldades para executar emendas, devido à sua equipe insuficiente. A pasta foi criada no início do governo, com o desmembramento do Ministério do Desenvolvimento Regional, movimento que também retirou recursos da Codevasf.

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As Expectativas do Centrão

Para os interlocutores do ‘centrão’, os fundos deveriam ter permanecido na Codevasf desde o início do mandato de Lula. A pasta está sob a administração do ministério dirigido por Waldez Goes (Integração e Desenvolvimento Regional), indicado pela União Brasil.

O Crescimento do Codevasf e Dnocs

A Codevasf viu um crescimento significativo durante o governo de Jair Bolsonaro (PL), com recursos de emendas parlamentares após o aumento da distribuição de cargos na organização. Essa prática tem sido mantida por Lula para garantir governabilidade.

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Por outro lado, o Dnocs, com Fernando Marcondes de Araujo Leão na diretoria-geral, manteve sua posição através de negociações políticas do ‘centrão’.

Irregularidades e Controvérsias

No ano passado, a Folha de S.Paulo revelou indícios de fraudes na Codevasf, que foi alvo de uma operação da Polícia Federal. Em Março, o governo Lula assinou contratos herdados de Bolsonaro envolvendo empreiteiras e condutas suspeitas de cartel em obras de pavimentação. A Codevasf negou as irregularidades e afirmou estar colaborando com os órgãos de fiscalização e controle.

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Conclusão

A reorganização financeira proposta precisa ser aprovada pelo Congresso Nacional. O dinheiro a ser redirecionado faz parte da verba das antigas emendas de relator, principal moeda de troca com o Congresso na gestão Bolsonaro, que foi derrubada pelo STF (Supremo Tribunal Federal) no final do ano passado.

A proposta do governo é adicionar R$ 422 milhões ao orçamento da Codevasf e enviar outros R$ 180 milhões ao Dnocs. A pasta de Cidades ficou com R$ 2,5 bilhões e, até agora, liberou apenas R$ 147 milhões. O ‘centrão’, portanto, também tenta manter o controle sobre essa fatia das antigas emendas.

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Essas mudanças, embora controversas, representam uma tentativa de otimizar a distribuição de recursos no país, dando prioridade às áreas que podem efetivamente beneficiar os cidadãos. Ainda assim, é fundamental que se mantenha a transparência e os critérios técnicos na gestão desses recursos.

Para informações adicionais, acesse o site

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