Reconstituição Policial Esclarece Data da Morte de Mulher Enterrada em Quintal em Barretos, SP

Introdução

O caso de uma mulher brutalmente assassinada e enterrada em seu próprio quintal em Barretos, SP, tem deixado a população apreensiva. O suspeito, Leonardo Silva, foi preso e agora a polícia realizou uma reconstituição do crime para esclarecer pontos divergentes sobre a dinâmica e datas do caso.

O Caso

Nilza, a vítima, foi morta no dia 24 de julho e teve o corpo enterrado quatro dias depois. O suspeito, preso, é Leonardo Silva, que vivia nos fundos da casa da vítima.

A Reconstituição

A reconstituição do crime foi realizada pela Polícia Civil e a Polícia Científica, utilizando materiais já apreendidos, como uma enxada, cortador de grama e uma faca, além de um boneco, drone e scanner 3D.

O Objetivo da Reconstituição

De acordo com o delegado Rafael Faria Domingos, a reconstituição foi necessária para esclarecer pontos divergentes sobre a dinâmica e datas do caso relatados por testemunhas e o suspeito preso. O objetivo é ilustrar o processo, demonstrando ao juiz, promotor e defesa como os fatos aconteceram, para que isso fique mais claro.

Avaliação de Saúde Mental do Suspeito

Luiz Gustavo Vicente Penna, advogado de defesa, solicitou uma avaliação de saúde mental de Silva. O documento irá ajudar a definir a estratégia da defesa no processo.

Confissão e Deboche

Silva confessou o crime na porta da Delegacia de Investigações Gerais (DIG), demonstrando frieza e deboche. Ele não expressou nenhum tipo de arrependimento, o que chocou ainda mais a população.

Motivação do Crime

Segundo o delegado Domingos, Silva agiu por vingança. Ele havia se mudado para a casa de Nilza há cerca de quatro meses, após se apresentar a ela como travesti. No entanto, o acordo foi desfeito porque Silva não correspondeu às expectativas de Nilza, o que o deixou furioso.

Crime Premeditado

Domingos reforça que o crime foi premeditado. Silva voltou a Barretos no dia 22 de julho, sondou a residência de Nilza e na madrugada para o dia 24 de julho, pulou o muro da casa e ficou escondido em um quarto nos fundos até o amanhecer, quando atacou Nilza e a asfixiou com um fio.

Uso dos Recursos da Vítima

Após o crime, Silva teve tempo de obter dados bancários da vítima para fazer compras. Uma moto chegou a ser comprada para ser entregue em um apartamento que ele tinha alugado em Barretos com o dinheiro de Nilza.

Conclusão

Apesar das declarações de Silva, a Polícia Civil acredita que a maior motivação do jovem tenha sido financeira. As investigações continuam para esclarecer todos os detalhes desse crime brutal e chocante.

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