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Projeto de Pesquisa e Extensão na Comunidade Quilombola de Igarapé Preto - Uma Jornada de Dois Anos Projeto de Pesquisa e Extensão na Comunidade Quilombola de Igarapé Preto - Uma Jornada de Dois Anos

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Projeto de Pesquisa e Extensão na Comunidade Quilombola de Igarapé Preto – Uma Jornada de Dois Anos

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Introdução

A Secretaria de Ciência, Tecnologia e Educação Superior, Profissional e Tecnológica (Sectet), em colaboração com a Comissão de Regularização Fundiária da Universidade Federal do Pará (CRF-UFPA) e a Comunidade Quilombola de Igarapé Preto, concluiu um projeto de pesquisa e extensão de dois anos. Este projeto, com foco na inovação territorial, envolveu a realização de workshops e treinamentos sobre economia e produtos turísticos.

Localização

A comunidade Quilombola está situada na Região do Baixo Tocantins, na Rodovia BR-422, Transcametá, na estrada vicinal conhecida como Ramal do Incobal. O projeto de encerramento contou com a presença de autoridades governamentais, integrantes da sociedade civil e membros das comunidades quilombolas do Pará.

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Objetivos do Projeto

Conforme descrito por Renato das Neves, engenheiro e pesquisador do Instituto de Tecnologia da Universidade Federal do Pará (ITEC-UFPA) e coordenador do projeto, o objetivo primordial do projeto era promover a inovação territorial para jovens e adultos da comunidade quilombola.

> ‘Um desafio enfrentado é a desconstrução do padrão educacional eurocêntrico e a construção de uma visão a partir do olhar afrodescendente e africano. A Lei10.639/03 representa um avanço e estabeleceu a obrigatoriedade do ensino de história e cultura afro-brasileira dentro das escolas de ensino fundamental e médio no Brasil. Porém, é determinante um ensino da África na visão dos que lá vivem ou de seus descendentes e não só pela ótica do colonizador europeus”, enfatiza Renato.

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Realizações do Projeto

Durante o projeto, a comunidade realizou várias atividades, incluindo a inauguração do portal de entrada da comunidade quilombola e a instalação de placas de sinalização para orientar o deslocamento pelas ruas históricas e as áreas de lazer do território.

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As placas foram projetadas e construídas pela comunidade local, que tem a propriedade coletiva das terras do quilombo, conforme o artigo 68 da Constituição Federal. O projeto de extensão também disponibilizou a cartografia social construída pela comunidade.
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Projetos Futuros

O evento de encerramento também apresentou projetos arquitetônicos para a construção de uma biblioteca quilombola, uma casa de cultura e um barracão comunitário. Esses projetos foram elaborados pelas equipes interdisciplinares da CRF-UFPA.

Exposição Fotográfica

O projeto resultou na criação de uma ampla exposição fotográfica que documenta o processo inovador, inclusivo e sustentável desenvolvido no território.

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Visita ao Quilombo

No segundo dia do evento de encerramento, os participantes visitaram o Quilombo e interagiram com a comunidade local, conhecendo os produtos turísticos e o artesanato local.

Desfile de Moda

O encerramento do evento foi marcado por um desfile de moda, onde as peças foram produzidas pela comunidade. O evento também contou com uma programação ampla que incluiu as tradições culturais da comunidade.

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Educação e Capacitação

Durante os dois anos do projeto, foram realizadas 15 capacitações no Quilombo, envolvendo nove educadores de instituições municipais, estaduais e federais de ensino, bem como membros da comunidade. Os cursos ministrados abordaram temas como pertencimento, desenvolvimento e economia solidária, estratégias de abordagens de produtos turísticos, planos de negócios, levantamento cartográfico e moda afrodescendente.

Impacto do Projeto

O projeto de pesquisa e extensão contribuiu significativamente para o desenvolvimento humano e social da comunidade quilombola. Através das famílias que desenvolvem suas práticas culturais agroalimentares, foi possível fomentar a criação de uma rede de empreendedores interessados em escoar a produção local.

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Conclusão

Com um investimento de R$ 626.630,62 de recursos públicos, obtidos através dos impostos recolhidos pela sociedade paraense, o projeto de pesquisa e extensão conseguiu promover um intercâmbio de múltiplos conhecimentos para construir um desenvolvimento humano e social equitativo da comunidade quilombola.

> ‘Nos últimos dois anos, a parceria entre as instituições federal, estadual e a comunidade promoveu um intercâmbio de múltiplos conhecimentos para construir o desenvolvimento humano e social equitativo da comunidade quilombola, por meio das famílias que desenvolvem as suas práticas culturais agroalimentares e têm a vocação para integrar uma rede de empreendedores interessados em escoar a produção local como um modelo de negócio inovador de base comunitária e gerador de emprego renda, resgate da ancestralidade e mais cidadania para a comunidade’, finaliza Renato.

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Referências

1. Sectet
2. CRF-UFPA
3. Comunidade Quilombola de Igarapé Preto

Para informações adicionais, acesse o site

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‘Este conteúdo foi gerado automaticamente a partir do conteúdo original. Devido às nuances da tradução automática, podem existir pequenas diferenças’.

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