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Primeiro Feirão de Aprendizagem da Justiça do Trabalho – Uma Ponte para Oportunidades
Introdução
No dia 1º/9/2023, a cidade de São José, Santa Catarina, tornou-se o palco para o 1º Feirão de Aprendizagem da Justiça do Trabalho. O evento, organizado pelo Tribunal Regional do Trabalho da 12ª Região (SC), através do Programa de Combate ao Trabalho Infantil e Estímulo à Aprendizagem (PCTIEA), foi uma oportunidade única para jovens de 14 a 24 anos que buscam sua primeira experiência no mercado de trabalho.
Contextualização do Evento
A ideia central do Feirão era promover um encontro entre jovens ansiosos por iniciar suas carreiras profissionais e empresas interessadas em cumprir a cota prevista na Lei da Aprendizagem. No entanto, havia uma condição: o jovem deveria estar matriculado no ensino fundamental ou médio, uma estratégia para prevenir a interrupção dos estudos e a exploração do trabalho infantil.
Presença de Empresas e Entidades Qualificadoras
Participaram do Feirão treze empresas, oferecendo cerca de 100 vagas. Além delas, entidades qualificadoras como o Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial e o Serviço Nacional de Aprendizagem Rural também marcaram presença, reforçando a premissa de que a aprendizagem prevê um investimento na capacitação profissional do jovem.
Oportunidade para Jovens com Deficiência
Para jovens como Lorena, que possui deficiência auditiva, a busca por vagas se tornava um pouco mais desafiadora. No entanto, o Feirão forneceu uma visão mais clara do cenário do mercado de aprendizagem, especialmente em relação a vagas disponíveis para pessoas com deficiência.
Jovens da Periferia
O Feirão também foi uma oportunidade para jovens atendidos por organizações sociais voltadas para a periferia. Um exemplo foi o caso de Albanys Borges, uma jovem venezuelana de 17 anos que foi ao Feirão em busca de trabalhos relacionados a vendas, atendimento ao público ou apoio administrativo. Ela foi beneficiada pelo Programa Pode Crer, uma parceria entre o Instituto Padre Vilson Groh (IVG) e a Caixa Econômica Federal.
Experiência Profissional e Ansiedade
Ana Clara Lisboa, uma jovem de 17 anos natural de Florianópolis, estava em busca de oportunidades nas áreas de tecnologia da informação, desenvolvimento de software e engenharia – áreas relacionadas com os cursos que realiza no Programa Pode Crer. ‘Minha expectativa é uma mistura de animação e ansiedade. Caso seja contratada por alguma empresa, será minha primeira experiência profissional’, disse ela.
Projeto Rito de Passagem
O Centro Cultural Escrava Anastácia trouxe 100 jovens do Projeto Rito de Passagem. A iniciativa busca parcerias com empresas para encaminhar jovens para a aprendizagem, atendendo jovens do Monte Serrat, Palhoça e Biguaçu.
Abertura do Evento
A abertura do Feirão contou com a participação do coral Tape Mirim, que significa ‘pequeno caminho’ em Tupi-Guarani, composto por 15 integrantes da aldeia Tekoa Itaty, do Morro dos Cavalos (sul do Estado).
Mensagem dos Organizadores
Durante a cerimônia de abertura, o desembargador Narbal Antonio de Mendonça Fileti, um dos gestores regionais do PCTIEA, agradeceu a participação de todas as entidades e empresas. Ele destacou a importância do evento na luta contra o trabalho infantil e na promoção do futuro dos jovens.
ing – 2023-09-02 15:11:04.400146## Resgate de Sonhos
A juíza Maria Beatriz Gubert, gestora regional do Programa de Combate ao Trabalho Infantil e Estímulo à Aprendizagem, prestou uma homenagem ao professor Nelson Matheus, que foi vítima de trabalho infantil e hoje auxilia outros jovens a entrar no mercado de trabalho. Ele é visto como um exemplo de como a educação pode resgatar sonhos.
Fonte:TRT da 12ª Região (SC)
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