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Prefeito de Gurinhém pede desculpas após família ser obrigada a abrir cova
A situação
No último domingo (13), uma família da cidade foi forçada a abrir uma cova no cemitério local para enterrar o pai. A falta de um coveiro no local fez com que os próprios familiares tivessem que realizar a tarefa.
O pedido de desculpas do prefeito
O prefeito de Gurinhém, Tarcisio Saulo de Paiva, expressou seu pesar pelo ocorrido durante uma entrevista à TV Arapuan na terça-feira (15). Ele manifestou solidariedade à família e pediu desculpas à população pelo incidente.
> ‘Ontem passei mal depois da notícia, fato lamentável. Quero aqui prestar a minha solidariedade aos familiares por esse acontecimento triste, que comove tanto a mim como a toda a população de Gurinhém’, lamentou o prefeito em entrevista a TV Arapuan.
O coveiro
Identificado apenas como ‘Beju’, o coveiro que deveria estar de plantão no último domingo (13), declarou que tinha saído para almoçar, motivo pelo qual não estava presente no momento.
Medidas tomadas
Após tomar conhecimento do triste acontecimento, o prefeito de Gurinhém afirmou que medidas administrativas já estão sendo tomadas para apurar o caso.
> ‘Ontem eu falei com o jurídico da prefeitura. Imediatamente eu queria afastar logo o funcionário, mas o jurídico achou por bem se que afastasse não poderia abrir o processo administrativo. Peço perdão por ter acontecido isso na nossa gestão. Infelizmente sobra pra mim, que não tem nada a ver’, finalizou.
A família
A família, que teve que cavar a cova do próprio pai, chegou ao cemitério por volta das 17h e encontrou o local fechado e sem coveiros. O espaço onde o corpo deveria ser enterrado não estava preparado.
A reação da comunidade
O incidente causou grande revolta entre os moradores de Gurinhém e repercutiu em veículos de imprensa de todo o país.
A situação do cemitério
O cemitério, localizado em uma cidade pequena, não possui funcionários fixos, o que pode ter contribuído para o triste incidente.
A justificativa do coveiro
Segundo o coveiro ‘Beju’, ele havia começado a abrir a cova pela manhã, mas interrompeu o processo para ir almoçar.
> ‘Eu estava de plantão, fui até o local do meu trabalho, cavei a cova pela metade e não aguentei cavar mais a cova. Fui falar com o filho de seu Cícero que eu ia às 3h da tarde, que o enterro era de 5h e eu ia de 3h. Eu assumi a minha responsabilidade e quando eu cheguei lá às 3h da tarde para terminar o serviço, eles tinham invadido o cemitério, pegado a ferramenta e feito o serviço para cavar a cova. Não terminei porque deu meu horário de almoço e eu tive que vir embora almoçar para a tarde eu terminar de fazer o serviço’ relatou.
Conclusão
O incidente deixou a pequena cidade de Gurinhém em choque e levanta questões importantes sobre a gestão de cemitérios e a dignidade no momento de luto. A situação triste e lamentável serve de alerta para que situações semelhantes não se repitam.
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