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Óleos essenciais como anestésicos no transporte de tambaquis – Uma nova perspectiva

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Tabela de conteúdo

Introdução(#introdução)
Os anestésicos no manejo de peixes(#os-anestésicos-no-manejo-de-peixes)
Resultados Positivos(#resultados-positivos)
Produto para o Mercado(#produto-para-o-mercado)
Equipe de Pesquisa(#equipe-de-pesquisa)
Melhor Tese(#melhor-tese)

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Introdução

A Embrapa Amazônia Ocidental realizou uma pesquisa de alto nível que avaliou a utilização de óleos essenciais como anestésicos e mitigadores de estresse no transporte de peixes. O estudo também estipulou as concentrações ideais desses óleos de três fontes vegetais para assegurar o sucesso no manejo do tambaqui, a espécie nativa mais criada no Brasil.

A pesquisa foi realizada pelo biólogo Franmir Rodrigues Brandão. Os óleos essenciais das plantas alecrim-pimenta ou alecrim grande (Lippia sidoides), hortelã-pimenta (Mentha piperita) e erva-cidreira ou cidrão (Aloysia triphylla) foram avaliados. Os objetivos eram determinar os tempos e as concentrações adequadas para a indução e recuperação anestésica em tambaquis e avaliar as respostas fisiológicas ao estresse em situações simuladas de transporte em rodovias.

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Os anestésicos no manejo de peixes

Edsandra Chagas, pesquisadora da Embrapa Amazônia Ocidental, explicou que o uso de anestésicos em operações rotineiras na piscicultura facilita o manejo, garante o bem-estar dos animais e minimiza as perdas na produção.

Óleos essenciais de pelo menos 30 espécies de plantas têm sido estudados para sua aplicação sedativa e anestésica em peixes nativos do Brasil. No entanto, o trabalho de doutorado de Brandão apresenta a primeira avaliação do uso desses óleos essenciais no transporte de tambaquis.

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Resultados Positivos

Os resultados da pesquisa de Brandão indicaram que os óleos essenciais das plantas estudadas são eficientes como sedativos e anestésicos em tambaquis. Entre eles, o óleo essencial de alecrim-pimenta, na concentração de 30 miligramas por litro (mg/L), apresentou a maior eficiência, com menor tempo de indução e recuperação anestésica.

Os óleos essenciais também mostraram resultados positivos como redutores de estresse no transporte de tambaquis, melhorando a qualidade da água e reduzindo os níveis de amônia total e nitrito.

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Produto para o Mercado

Embora os resultados da pesquisa sejam promissores, a aplicação desses resultados na preparação de um produto final que possa chegar ao mercado ainda depende de mais estudos. A equipe de pesquisa está focada na avaliação de novas tecnologias baseadas na nanotecnologia.

Equipe de Pesquisa

A pesquisa foi orientada por Edsandra Campos Chagas e co-orientada por Fernanda Loureiro Almeida O`Sullivan. O cultivo das plantas foi coordenado por Francisco Celio Maia Chaves e a destilação dos óleos essenciais foi realizada por Marcelo Roseo de Oliveira.

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Melhor Tese

O trabalho de doutorado de Brandão recebeu o prêmio de melhor tese do ano de 2020 no Programa de Pós-Graduação em Ciência Animal e Recursos Pesqueiros da Ufam. Ele resultou em três artigos em revistas científicas internacionais.

Conclusão

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A pesquisa de Brandão é uma contribuição significativa para a piscicultura regional e nacional, pois apresenta resultados de um produto natural com atividade anestésica comprovada, proporcionando uma alternativa para uso no manejo e transporte de peixes. Além disso, a pesquisa também enfatiza a importância de novos anestésicos que sejam eficazes em baixas concentrações, tenham rápida recuperação dos peixes, reduzam as respostas de estresse nos animais, tenham baixos níveis de resíduos e custos menores.

> ‘É importante que os novos anestésicos a serem utilizados na aquicultura tragam resultados satisfatórios para os produtores, respeitando as diretrizes ambientais, contribuindo para o desenvolvimento do setor produtivo e para a maior biossegurança no segmento.’ – Franmir Rodrigues Brandão

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Referências

Embrapa Amazônia Ocidental(https://www.embrapa.br/amazonia-ocidental)
Programa de Pós-Graduação em Ciência Animal e Recursos Pesqueiros da Ufam(http://www.poscienciaanimal.ufam.edu.br/)

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Para informações adicionais, acesse o site

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