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O Dólar Oscila em meio à Queda Externa e Meta Fiscal em Foco
Por favor, note que este é um artigo informativo e não um conselho financeiro.
Introdução
A moeda norte-americana, o dólar, tem demonstrado uma certa hesitação no mercado de câmbio brasileiro. Esse comportamento tem sido influenciado por vários fatores, entre os quais o desempenho da moeda em relação a outras moedas principais e emergentes no cenário internacional e a incerteza sobre a meta fiscal do Brasil para 2024.
Desempenho do Dólar
O dólar abriu com uma leve queda nos primeiros negócios de segunda-feira, 6, mas logo mostrou sinais de alta, antes de retomar uma tendência de baixa. A moeda está se ajustando ao persistente sinal negativo no mercado internacional, onde tem caído em relação a outras divisas principais e várias emergentes ligadas a commodities.
No entanto, a moeda norte-americana foi impulsionada por um aumento de mais de 1% no preço do petróleo e um discreto apetite por risco em Nova York.
Influência dos Indicadores Econômicos dos EUA
Na sexta-feira, 3, o relatório de emprego dos EUA, o payroll, e o Índice de Gestores de Compras (PMI) de serviços em outubro ficaram abaixo das previsões. Isso reforçou as expectativas de que o Federal Reserve (Fed), o banco central americano, não só deixará de elevar os juros básicos, mas poderá começar a reduzi-los a partir de maio do próximo ano.
Ajustes Locais e Expectativas
Os ajustes no mercado de câmbio brasileiro têm sido estreitos, com investidores à espera de uma definição do governo sobre a mudança na meta fiscal de 2024. Além disso, os investidores estão digerindo o boletim Focus e o resultado das transações correntes.
Foco na Meta Fiscal de 2024
A mudança da meta fiscal de 2024 é dada como certa no Palácio do Planalto, mas a forma como isso será feito divide o governo. Até agora, a tendência é que a meta fiscal seja alterada para um déficit de 0,5% do Produto Interno Bruto (PIB) por meio de emenda parlamentar.
No entanto, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, ainda tenta convencer o governo a não fazer uma mudança este ano.
Avaliação da Equipe Econômica
Segundo apurou o Estadão/Broadcast, a avaliação feita pela equipe econômica é de que existe um espaço temporal para perseguir o alvo ao menos até março, quando sai o primeiro Relatório de Avaliação de Receitas e Despesas Primárias do próximo ano.
Os juros futuros podem ter viés de alta com os retornos dos Treasuries e o dólar aqui acompanhar o movimento visto ante moedas principais e maioria das emergentes.
Projeções do Boletim Focus
No Focus, a expectativa para o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) em 2023 seguiu em 4,63%. Para 2024, foco da política monetária, a projeção piorou de 3,90% para 3,91%. Há um mês, era de 3,88%. Para 2025, que tem peso minoritário nas decisões do Comitê de Política Monetária (Copom), a projeção continuou em 3,50% pela 15ª semana consecutiva.
As estimativas do Boletim Focus continuam acima do centro das metas para a inflação. Para 2023, a mediana está abaixo do teto da meta (4,75%) e, nos outros anos, as expectativas estão dentro do intervalo e também superam o alvo central de 3,0%.
Resultado das Transações Correntes
O resultado das transações correntes ficou negativo em setembro deste ano, em US$ 1,375 bilhão, melhor que a mediana do levantamento realizado pelo Projeções Broadcast, que apontava para déficit de US$ 1,60 bilhão.
No entanto, os Investimentos Diretos no País (IDP) decepcionaram novamente e somaram US$ 3,752 bilhões em setembro, informou nesta manhã o Banco Central. No mesmo mês do ano passado, o montante havia sido de US$ 9,628 bilhões.
Projeções para os Próximos Dias
Nos próximos dias, as atenções ficam ainda na ata do Copom (terça-feira, 7), que cortou a taxa Selic em 0,50 pp, a 12,25% ao ano, na semana passada, e em discurso do presidente do Federal reserve (Fed, o banco central americano), Jerome Powell, na quarta-feira (8).
Cotação do Dólar
Às 9h39 desta segunda, o dólar à vista tinha viés de baixa e estava cotado a R$ 4,8941, após cair até R$ 4,8896 (-0,14%) e de subir até R$ 4,9001 (+0,08%). O dólar para dezembro recuava 0,12%, a R$ 4,9095.
Conclusão
A tendência da moeda norte-americana continuará a ser influenciada por uma série de fatores, tanto internos quanto externos. Os investidores continuarão a monitorar de perto a situação, ansiosos por qualquer indicação do rumo que o dólar poderá tomar no futuro.
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Nota: Este artigo foi escrito com base em informações disponíveis publicamente. Embora seja feito todo o esforço para garantir a precisão, os leitores são aconselhados a confirmar as informações por conta própria.
> ‘A direção do dólar é influenciada por uma série de fatores, incluindo a política monetária dos EUA, a situação fiscal do Brasil e o desempenho da moeda em relação a outras moedas no mercado internacional.’ – Especialista em câmbio
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