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O dólar à vista fecha em baixa em sessão de negociação morna O dólar à vista fecha em baixa em sessão de negociação morna

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O dólar à vista fecha em baixa em sessão de negociação morna

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O dólar à vista registrou uma queda de 0,17%, fechando a R$ 4,8879 em uma sessão de negociação morna e de liquidez moderada. Durante a manhã, a moeda chegou a ensaiar uma alta, atingindo a máxima de R$ 4,9117, mas logo o ímpeto comprador diminuiu.

Realização de lucros e ajustes finos

Essa flutuação inicial foi vista por operadores como um movimento aparente de realização de lucros, tendo o quadro fiscal como cenário. No entanto, após a queda de 1,54% do dólar na sexta-feira, resultado das apostas no fim do aperto monetário nos Estados Unidos, os investidores optaram por realizar apenas ajustes finos de posições.

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Transações correntes e perspectivas para o real

O resultado das transações correntes de setembro, com um déficit abaixo do esperado, indica que a dinâmica das contas externas não autoriza apostas em uma depreciação do real. Apesar da oscilação contida, o real foi, juntamente com o peso colombiano, a única moeda entre as divisas emergentes e de exportadores de commodities a ganhar força em relação ao dólar.

Sustentação para a moeda brasileira

Analistas citam saldos comerciais expressivos e a perspectiva de manutenção de diferencial de juros elevados como fatores que sustentam a moeda brasileira. O Banco Central sinalizou na semana passada que não vai acelerar o ritmo de corte da Selic, o que contribui para essa perspectiva.

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Desempenho do dólar no exterior

Lá fora, o índice DXY, que mede o desempenho do dólar frente a seis divisas fortes, apresentou leve alta, voltando a superar o nível dos 105,000 pontos. A moeda americana teve ganhos mais fortes em relação ao iene.

Impacto dos Treasuries e do relatório de emprego

As taxas dos Treasuries, que haviam recuado na sexta-feira com dados abaixo do esperado do relatório de emprego (payroll) em outubro, voltaram a subir. A taxa da T-note de 10 anos avançou mais de 2%, para a casa de 4,66%, ainda bem longe dos picos de outubro, quando chegou a tocar 5%.

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Reflexos no mercado local

A perspectiva de que o Federal Reserve não vai subir mais os juros, que ganhou força na semana passada, continua a se refletir de forma positiva no mercado local. Apesar de o BC estar reduzindo a Selic, nossa taxa ainda é atrativa para os investidores.

Cenário fiscal doméstico

A economista Cristiane Quartaroli, do Banco Ourinvest, ressalta que a cautela em torno do cenário fiscal doméstico, com dúvidas sobre a manutenção da meta de déficit zero em 2024, impede uma ‘melhora mais expressiva’ do real.

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Posicionamento do ministro da Fazenda e do presidente da Câmara

Em evento do BTG Pactual em São Paulo, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, mencionou a erosão da base fiscal provocada por questões como exclusão do ICMS da base do PIS/Cofins e a necessidade de diferenciar entre fluxo e estoque de dívida herdada. Já o presidente da Câmara, Arthur Lira, afirmou que Haddad ‘ratificou, em reunião e publicamente, que vai continuar perseguindo o déficit zero’.

Valorização do real e ambiente global

A economista-chefe da Armor Capital, Andrea Damico, observa que a valorização do real na semana passada ocorreu em razão da melhora do ambiente global, com recuo das taxas dos Treasuries.

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Postura dovish do presidente do Federal Reserve

A postura mais dovish do presidente do Federal Reserve, Jerome Powell, que reconheceu desaceleração nos salários e um ‘atraso da eficácia’ da política monetária, foi reforçada pelos dados do payroll de outubro.

Volatilidade da moeda brasileira

A moeda brasileira, no entanto, mostrou volatilidade devido a notícias que apontavam um aumento na probabilidade de uma mudança na meta fiscal, que ainda não foi definida. Caso essa seja a conclusão, Damico acredita que haverá uma piora significativa nos prêmios de risco, com impactos na moeda e nos demais ativos brasileiros.

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‘Este conteúdo foi gerado automaticamente a partir do conteúdo original. Devido às nuances da tradução automática, podem existir pequenas diferenças’.
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