O Congresso do MBL tem Kim em campanha e promessa de ‘matar bandidos’

Introdução

O deputado federal Kim Kataguiri, acenou com tons de campanha durante o congresso nacional do MBL (Movimento Brasil Livre). Ele fez uma promessa polêmica sobre segurança pública, que se eleito, autorizaria a eliminação de criminosos.

Discurso de Kim Kataguiri

Em um discurso que agradou a plateia, Kim declarou: “O criminoso, ou muda de cidade, ou muda de profissão, porque em São Paulo não vai ter espaço. Porque, se apontar a arma para um cidadão aqui em São Paulo, vamos te eliminar. Se apontar uma arma para o cidadão paulistano, vamos te eliminar”.

Política de Segurança Pública

Kim afirmou que, em uma eventual gestão sua, essa será a orientação tanto para a Polícia Militar quanto para a Guarda Civil Metropolitana. Uma de suas plataformas de campanha para 2024 é a transformação da GCM em Polícia Municipal, em resposta às preocupações dos eleitores com a violência.

Guerra ao Crime Organizado

O deputado também disse que é necessário “declarar guerra aberta ao PCC” para sufocar o crime organizado na cidade e combater furtos e roubos.

Pergunta da Plateia

Alguns minutos após seu discurso, Kim foi questionado por um membro da plateia sobre o risco de sua declaração de dar ordem para matar criminosos. Segundo o espectador, que disse ser morador do Jardim Ângela (zona sul), a mídia poderia começar a atribuir à política da prefeitura eventuais mortes na periferia.

Resposta de Kim Kataguiri

O deputado reafirmou seu posicionamento e disse que não está defendendo nada que não esteja previsto pela legislação. “É legítima defesa de terceiro”, respondeu, acrescentando que a medida teria o apoio de uma grande parte da população.

Críticas a Outros Candidatos

Kim também fez críticas ao candidato à reeleição, Ricardo Nunes (MDB), e ao líder nas pesquisas, Guilherme Boulos (PSOL). Atacou a incapacidade de gestão do primeiro e se referiu ao segundo como um representante da extrema esquerda que fez a vida liderando invasões.

Planos do MBL

Durante o congresso, o MBL anunciou o início do processo de criação de um partido próprio, uma ideia que vem sendo gestada nos últimos anos. O plano é iniciar a coleta das assinaturas necessárias para oficializar o pedido no TSE (Tribunal Superior Eleitoral).

Congresso do MBL

O congresso do MBL neste sábado reuniu integrantes de vários estados, como Santa Catarina, Paraná, Rio Grande do Sul, Pará e Bahia. A programação incluiu campeonatos de debates entre membros do MBL e a realização de um “Congresso simulado”, em que os simpatizantes discutem e votam projetos fictícios como se fossem eleitos por partidos de verdade.

Ingressos e Convidados

Os ingressos para o evento variavam de R$ 250 a R$ 1.000, com acesso a uma área com open bar, “acomodação exclusiva” e possibilidade de contato com os palestrantes. A lista de convidados incluiu o senador Sergio Moro (União Brasil-PR), o doutor em filosofia e colunista da Folha Luiz Felipe Pondé, o ex-ministro da Defesa Aldo Rebelo e o professor e engenheiro agrônomo Xico Graziano, entre outros nomes ligados aos espectros liberal e conservador.

Novos Integrantes e Planos Futuros

Durante o evento, foram apresentados novos integrantes que têm ganhado protagonismo na linha de frente do movimento, como os influenciadores João Bettega, Gabriel Costenaro, Jota Jr. e Arthur Scara e o empresário Rafael Macris. Entre os planos anunciados no congresso estão a ampliação do Clube MBL e da Academia MBL, núcleos para a formação de militantes e a oferta de cursos.

Conclusão

O discurso de Kim Kataguiri durante o congresso do MBL chama a atenção para as questões de segurança pública e representa uma voz forte na política brasileira. Ainda assim, suas promessas polêmicas e tom de campanha geram debates e discussões sobre a abordagem correta para lidar com a criminalidade e a violência.

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