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O Caminho para a Servidão – Uma Análise
1. Introdução
O conceito de totalitarismo é complexo e multifacetado. Evocando imagens de regimes autocráticos e líderes impiedosos, é uma forma de governo que tem sido repetidamente rejeitada em favor do individualismo ocidental e dos princípios democráticos. No entanto, como Friedrich A. Hayek argumenta em seu notável trabalho O Caminho para a Servidão, as características mais apavorantes do totalitarismo não são apenas inevitáveis, mas também inescapáveis em uma sociedade que se inclina para o coletivismo.
2. A Inevitabilidade do Totalitarismo
Segundo Hayek, existem várias razões para acreditar que os piores aspectos dos sistemas totalitários são fenômenos que o totalitarismo certamente produzirá mais cedo ou mais tarde. Tal como o estadista democrático que se propõe a planear a vida económica será em breve confrontado com a alternativa de assumir poderes ditatoriais ou abandonar os seus planos, também o líder totalitário teria em breve de escolher entre o desrespeito pela moral comum e o fracasso.
3. A Necessidade de um Líder Inescrupuloso
Uma vez estabelecido um regime totalitário, o líder deve reunir à sua volta um grupo que esteja preparado voluntariamente para se submeter à disciplina que irá impor pela força ao resto do povo. Isso é porque, como Hayek argumenta, o socialismo só pode ser posto em prática através de métodos que a maioria dos socialistas desaprova.
4. A Recusa dos Partidos Socialistas
É interessante notar que, na Alemanha e na Itália, o sucesso do fascismo foi precedido pela recusa dos partidos socialistas em assumir as responsabilidades do governo. Estes partidos não estavam dispostos a empregar de todo o coração os métodos para os quais haviam apontado o caminho. Eles ainda esperavam pelo milagre de uma maioria concordar com um plano específico para a organização de toda a sociedade.
5. A Formação de um Grupo Coerente
O líder totalitário precisa formar um grupo numeroso com pontos de vista bastante semelhantes. Hayek identifica três razões principais pelas quais tal grupo não é provavelmente formado pelos melhores, mas sim pelos piores elementos de qualquer sociedade.
6. O Apelo à Fraqueza Humana
Para unir um corpo de apoiantes estreitamente coerente, o líder deve apelar para uma fraqueza humana comum. Segundo Hayek, é mais fácil para as pessoas concordarem com um programa negativo, como o ódio a um inimigo ou a inveja dos que estão em melhor situação, do que sobre qualquer tarefa positiva.
7. O Desprezo pela Liberdade Intelectual
O coletivismo significa o fim da verdade. Para fazer um sistema totalitário funcionar eficientemente, é essencial que o povo passe a considerar os fins selecionados pelos que estão no controle como seus. Isto é provocado pela propaganda e pelo controle total de todas as fontes de informação.
8. A Perversão da Linguagem
Poucos traços dos regimes totalitários são tão confusos para o observador superficial como a completa perversão da linguagem. Em particular, a palavra ‘liberdade’ é frequentemente usada para justificar a destruição da verdadeira liberdade.
9. A Eliminação do Pensamento Independente
Não é difícil privar a grande maioria do pensamento independente. No entanto, como Hayek aponta, a minoria que conservará a inclinação para criticar também deve ser silenciada. As críticas públicas ou mesmo as expressões de dúvida devem ser suprimidas, pois tendem a enfraquecer o apoio ao regime.
10. A Influência do Coletivismo nos Valores Morais
O avanço do coletivismo provoca uma mudança nos valores morais. Hayek argumenta que as virtudes que são cada vez menos apreciadas na Grã-Bretanha e na América são precisamente aquelas das quais os anglo-saxões se orgulhavam com justiça e das quais eram geralmente reconhecidos como excelentes.
11. A Destruição de Tradições e Instituições
Quase todas as tradições e instituições que moldaram o caráter nacional e todo o clima moral da Inglaterra e da América são aquelas que o progresso do coletivismo e suas tendências centralistas estão progressivamente destruindo.
12. Conclusão
O trabalho de Hayek nos oferece uma visão perspicaz e detalhada dos perigos do totalitarismo e do coletivismo. Ele nos lembra da importância das liberdades individuais e dos princípios democráticos, enquanto alerta contra a tentação de abraçar ideologias que prometem liberdade, mas entregam opressão.
> ‘O coletivismo significa o fim da verdade. Para fazer um sistema totalitário funcionar eficientemente, não basta que todos sejam forçados a trabalhar para os fins selecionados por aqueles que estão no controle, é essencial que o povo passe a considerar estes fins como seus.’ – Friedrich A. Hayek
Para saber mais sobre o trabalho de Hayek, você pode ler O Caminho para a Servidão com os Intelectuais e o Socialismo (The Institute of Economic Affairs, 2005).
Nota: As opiniões expressas em Mises.org não são necessariamente as do Instituto O Pacificador.
Friedrich A. Hayek (1899–1992) é sem dúvida o mais eminente dos economistas austríacos modernos e membro fundador do Instituto Mises. Ele compartilhou o Prêmio Nobel de Economia de 1974 com o rival ideológico Gunnar Myrdal.
Fonte: Mises.org
1. Introdução
2. A Inevitabilidade do Totalitarismo
3. A Necessidade de um Líder Inescrupuloso
4. A Recusa dos Partidos Socialistas
5. A Formação de um Grupo Coerente
6. O Apelo à Fraqueza Humana
7. O Desprezo pela Liberdade Intelectual
8. A Perversão da Linguagem
9. A Elimin
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