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Mercados Emergentes Registram Melhor Semana Desde Julho com Estímulo do Fed
Introdução
Os mercados emergentes tiveram uma semana de destaque, permitindo que ações e moedas desses mercados experimentassem a melhor semana desde julho. Este crescimento foi impulsionado por uma desaceleração no mercado de trabalho dos Estados Unidos, que reforçou as expectativas de que o Federal Reserve manterá as taxas de juros estáveis até o final do ano.
Impacto no Mercado de Trabalho
A desaceleração no mercado de trabalho dos EUA fez com que as taxas de juros permaneçam inalteradas, o que, por sua vez, impulsionou os mercados globais. Esta situação fez com que as ações dos mercados emergentes subissem 3,1% nesta semana, um contraste notável após duas quedas consecutivas.
Avaliação dos Investidores
Investidores têm reavaliado as possibilidades de um aumento nas taxas pelo Fed e as consequências do conflito no Oriente Médio. Um índice de moedas da região registrou um ganho semanal de 0,9%.
Desempenho do Dólar e dos Títulos do Tesouro
O dólar registrou uma queda pelo terceiro dia consecutivo, enquanto os rendimentos dos títulos do Tesouro dos EUA com vencimento em 10 anos mantiveram a queda iniciada na quinta-feira.
Análise de Especialistas
Juan Perez, diretor de operações da Monex USA, sugere que se o emprego começar a diminuir, poderemos notar uma desaceleração da inflação rumo a pressões deflacionárias.
Desempenho de Ações e Moedas
As ações mexicanas subiram 3% na sexta-feira, o maior ganho desde novembro do ano passado, enquanto o peso se valorizou, encerrando sua melhor semana desde junho de 2021.
Moedas de Melhor Desempenho
O peso colombiano foi a moeda de melhor desempenho nos mercados emergentes, seguido pelo forint húngaro e pelo won sul-coreano.
Impacto no Brasil
No Brasil, o Ibovespa (IBOV) fechou o pregão de ontem com fortes ganhos de 2,7%. Na semana, o principal índice de renda variável da bolsa brasileira subiu 4,3%.
Perspectiva
Greg Lesko, gestor na Deltec Asset Management, em Nova York, afirma que os dados desta semana e a subsequente redução das taxas são positivos para os mercados emergentes, desde que os dados não fiquem muito fracos.
Preocupações Futuras
Há preocupações de que os aumentos nas taxas de juros pelo Fed possam continuar até 2024, como parte de um padrão de “mais alto por mais tempo” na política monetária, que têm afetado o sentimento nos últimos meses.
Otimismo dos Investidores
Embora essas preocupações possam ter se aliviado um pouco, os investidores estão em busca de mais evidências de um “pico nas taxas dos EUA” antes de ficarem otimistas em relação aos mercados emergentes, afirma Henrik Gullberg, economista macro da Coex Partners.
Conclusão
A indagação de Gullberg – ‘O pior já passou?’ – sugere que se esse for o caso, o mercado pode começar a precificar uma recuperação global e os mercados emergentes se sairão bem.
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