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Lançamento Inédito - Coleção Fotográfica de Peixes de Mato Grosso do Sul Lançamento Inédito - Coleção Fotográfica de Peixes de Mato Grosso do Sul

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Lançamento Inédito – Coleção Fotográfica de Peixes de Mato Grosso do Sul

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Introdução

Em homenagem ao Dia do Biólogo, celebrado no dia 3 de setembro, um grupo de pesquisadores do projeto de extensão ‘Peixes do Mato’, comandado pelo professor do Instituto de Biociências, Paulo Robson de Souza, decidiu apresentar uma coleção fotográfica de peixes de Mato Grosso do Sul à comunidade científica internacional.

Inovação na Catalogação dos Peixes

O coordenador do projeto tem fotografado peixes desde 1993. A ideia é catalogar esses animais usando imagens reais, coloridas, apresentando as espécies em seus habitats naturais.

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> ‘Esse acervo, que será disponibilizado para a comunidade científica internacional, educadores, divulgadores científicos, jornalistas e o público em geral, é composto por fotos de peixes do Pantanal e de outras sub-regiões de Mato Grosso do Sul, que eu registrei em condições naturais ou em aquários que simulam seus habitats. Isso é relevante porque, geralmente, publicações especializadas usam fotos de peixes mortos e fixados, sem cor, devido à dificuldade de obter registros naturalísticos’, relatou Paulo Robson de Souza.

Objetivo do Projeto

Além de disponibilizar gratuitamente as fotografias das espécies encontradas em Mato Grosso do Sul, o projeto de extensão tem o objetivo de fornecer informações sobre as espécies.

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> ‘Junto com uma equipe de especialistas em taxonomia de peixes de água doce e ecologia de ambientes aquáticos, organizamos as fotografias e as informações, em português e inglês, sobre as espécies’, acrescentou o professor.

Detalhes do Registro

O coordenador do projeto explicou que, para o registro, os aquários são especialmente montados com substratos e plantas aquáticas do próprio local de coleta.

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Corydoras hastatus. Foto: Paulo Robson de Souza/Proj. Peixes do Mato/UFMS

Acervo Atual e Futuro

De acordo com o professor, o acervo provavelmente contempla 50 espécies atualmente, e até o final do ano, 300 fotos devem ser adicionadas à coleção. Algumas dessas fotografias são consideradas raras, não porque as espécies são raras, mas devido à falta de registros fotográficos delas.

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Espécies Raras

As espécies raras mencionadas pelo pesquisador incluem: Schizodon isognathus, Hypostomus margaritifer, Austrolebias ephemerus, Trichomycterus dali e pelo menos seis espécies de Melanorivulus, um gênero conhecido por abrigar espécies com alto grau de endemismo e cores vibrantes.

Melanorivulus rossoi. Foto: Proj. Peixes do Mato/UFMS

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Plataforma de Disponibilização

O acervo será disponibilizado na plataforma iNaturalist.

> ‘É um repositório de ciência cidadã de alcance mundial que disponibiliza fotografias e dados associados para uso não comercial (Creative Commons by-nc/4.0), sem necessidade de autorização prévia dos autores’, explicou.

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A plataforma é uma iniciativa conjunta da Academia de Ciências da Califórnia (EUA) e da National Geographic Society.

Importância do Projeto

Artigos científicos, livros, pôsteres, aulas, palestras e conferências costumam usar desenhos e fotografias de espécimes de peixes preservados em coleções zoológicas.

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> ‘Isso provavelmente ocorre devido às dificuldades técnicas de obter registros de animais vivos – o que inclui viagens, mergulhos com equipamentos especiais ou a coleta e manutenção dos espécimes em boas condições sanitárias em aquário, além da complexidade inerente a esse tipo de fotografia – e, por outro lado, pela praticidade de fotografar animais de coleção a qualquer momento’, explicou Paulo.

A Importância da Fotografia de Animais Vivos

Como exemplo da importância da fotografia de animais vivos, o professor mencionou um trabalho recente: o livro ‘Guia ilustrado dos peixes do Pantanal e entorno’ publicado pelo Instituto de Meio Ambiente de Mato Grosso do Sul.

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> ‘Das 386 espécies fotografadas, apenas algumas das fotos são de espécimes fixados em meio líquido. Foi necessário reunir dezoito autores de fotografias para chegar a esse resultado, o que demonstra a importância de disponibilizar um acervo de imagens como o que propomos’, justificou.

Processo de Produção do Acervo

O coordenador do projeto explica que a seleção das fotos é feita a partir de dois lotes: registros fotográficos de 1993 até, aproximadamente, 1999, no suporte diapositivo, e fotos em suporte digital, a partir do ano 2000. De acordo com o pesquisador, a seleção segue critérios como: qualidade do registro fotográfico (foco, posição dos animais, enquadramento, iluminação), possibilidade de observação de caracteres diagnósticos ou de importância para estudos de história natural e comportamento (dentes, escamas, coloração, entre outros), aspectos importantes para as observações, como a presença de casais, formação de cardumes, entre outros.

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Os textos são elaborados em português e inglês, com base em informações científicas da literatura, com o principal objetivo de evidenciar informações relevantes sobre taxonomia, história natural e/ou comportamentos, passíveis de serem observados nos registros fotográficos.

> ‘As fotos selecionadas, depois de georreferenciadas e revisados os respectivos textos contendo informações bilíngues sobre taxonomia e comportamento das espécies fotografadas, são depositadas no iNaturalist. Cada postagem, denominada ‘observação’ pelo iNat, é composta de uma ou mais fotos sequenciais do mesmo indivíduo (ou indivíduos da mesma coleta). Opcionalmente, publicaremos mais de uma observação por espécie, sempre com o mesmo indivíduo em caso de fotos sequenciais. Ainda, diversas dessas publicações podem ser caracterizadas como notulas, ou seja, contêm observações de campo e, provavelmen

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Para informações adicionais, acesse o site

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