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Julgamento do Homicídio do Diretor Escolar em Simonésia
O julgamento de Leonardo Cleiton de Moura, acusado de causar a morte do diretor escolar Hudson Miguel de Vasconcelos, de 48 anos, foi concluído após duas horas de deliberações no dia 1º de setembro. Moura foi condenado a 28 anos de prisão por homicídio qualificado.
O Incidente
O crime ocorreu em 9 de dezembro de 2022, no Clube São Simão, em Simonésia, durante os jogos da Copa Mundo. Vasconcelos teve 90% do corpo queimado e faleceu um dia depois no Hospital César Leite. Ele era o diretor da escola estadual do distrito de São Simão do Rio Preto.
Caption: Hudson Vasconcelos foi morto em dezembro.
O Julgamento
O julgamento ocorreu no Fórum Desembargador Alonso Starling, onde Moura enfrentou sete jurados, um representante do Ministério Público e um juiz. Alunos e amigos de Vasconcelos vieram acompanhar o julgamento.
A Acusação
A acusação alegou que Vasconcelos e um grupo de pessoas estavam no clube assistindo aos jogos da Copa do Mundo quando Moura se aproximou por trás, portando um recipiente com gasolina. Ele derramou o líquido sobre Vasconcelos e ateou fogo imediatamente.
A Defesa
A defesa dispensou a produção de provas, alegando que os vídeos coletados durante a fase de investigação eram suficientes para convencer o júri da dinâmica do crime, assim como a confissão do acusado.
A Sentença
Após os debates, os jurados reconheceram a culpabilidade de Moura, que cometeu o crime de homicídio qualificado por motivo torpe e com emprego de fogo, um recurso que resultou em perigo comum e que dificultou a defesa da vítima. O juiz da Vara Criminal, Dr. Marco Antonio Silva, leu a sentença, estabelecendo a pena em 28 anos de reclusão.
Repercussão
O caso gerou grande repercussão na região, levantando debates sobre segurança e justiça. O crime chocou a comunidade escolar e reacendeu a discussão sobre a violência no ambiente de lazer.
Conclusão
O julgamento de Leonardo Cleiton de Moura marca um capítulo trágico na história de Simonésia. A brutalidade do crime e a sentença de 28 anos de reclusão servem como um lembrete sombrio da necessidade de justiça e segurança nas comunidades.
Escrito por Eduardo Satil / Cidade Total
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