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Jovens Mortos em Sooretama - Uma Investigação Exaustiva Jovens Mortos em Sooretama - Uma Investigação Exaustiva

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Jovens Mortos em Sooretama – Uma Investigação Exaustiva

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Jovens de Sooretama encontrados mortos e os corpos levados para o DML em Vitória. Uma história que chocou a população e mobilizou a polícia.

Introdução

Na tarde de uma sexta-feira, os corpos dos jovens Carlos Henrique do Nascimento Trajanos, Kauã Loureiro Corrêa, ambos de 15 anos, e Wellington Gomes Santos, de 14 anos, foram encontrados numa área de plantação de eucalipto em Sooretama, ao norte do estado. O estado avançado de decomposição dos corpos exigiu que fossem levados para o Departamento Médico Legal (DML) em Vitória para a realização da necropsia.

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Os Desaparecimentos

Os jovens desapareceram no dia 18 de agosto, quando resolveram ir a um local de tiroteio no bairro Sayonara para ver um corpo baleado. O mistério que envolveu os desaparecimentos mobilizou tanto a polícia quanto a população local.

A Espera dos Familiares

Durante o período de desaparecimento, os pais de Carlos Henrique e Kauã e o irmão de Wellington estiveram na capital para acompanhar a liberação dos corpos. No entanto, ainda não havia previsão de quando poderiam retornar para Sooretama, nem quando o velório seria realizado.

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As Investigações

O trabalho de investigação foi intenso. A Polícia Civil, apoiada por outras unidades, trabalhou incansavelmente para descobrir o que aconteceu com os jovens. Durante a coletiva de imprensa realizada na sexta-feira, o secretário de Segurança Pública e Defesa Social, coronel Alexandre Ramalho, revelou que os meninos foram mortos com ‘requintes de crueldade’ por vingança de traficantes rivais de Sooretama.

A Dor das Famílias

A mãe de Wellington, Simone Gomes, relembrou a agonia que passou para buscar notícias do filho. Ela contou que o garoto sempre estava junto dela e não costumava sair à noite. Ela conta que na noite de sexta-feira, 18 de agosto, ligou e mandou mensagem para o filho, e como não teve retorno, foi procurá-lo na rua. Somente no sábado, recorreu aos familiares dos demais jovens, já que eles costumavam ficar na casa de parentes e sair à noite.

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> ‘Fui a todos os lugares que ele poderia estar, inclusive em hospitais, mas ninguém soube me dizer se tinham visto ele‘, lamentou Simone Gomes.

As Prisões e Suspeitos

Durante as investigações, dois homens foram presos e um menor de idade foi apreendido. São eles:

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1. Marcos Vinícius Coutinho de Carvalho, vulgo ‘Caíque’, de 20 anos – segundo o coronel Alexandre Ramalho, ele é responsável por arquitetar a morte dos jovens e enterrar os corpos. Também trocou tiros com a PM, que atingiram o braço de uma criança em Sooretama,
2. O motorista de aplicativo, cujo veículo teria sido utilizado para transportar os amigos. O nome e idade não foram divulgados pela polícia,
3. Um menor de idade, que havia fugido de Sooretama e estava escondido no bairro Jardim Carapina, na Serra. O nome e idade não foram divulgados pela polícia.

Cronologia do Caso

Os trabalhos de busca e investigação pelos três jovens tiveram início no dia 21 de agosto. Além de trabalhar com um serviço de inteligência utilizado em casos de pessoas desaparecidas, a Polícia Civil buscou por imagens em câmeras de videomonitoramento da cidade de Sooretama, na intenção de encontrar pistas e saber por onde os três adolescentes poderiam ter passado antes do desaparecimento.

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Relembre o Crime

Carlos Henrique do Nascimento Trajanos e Kauã Loureiro Corrêa, ambos de 15 anos, e Wellington Gomes Simon, de 14 anos, estavam desaparecidos desde o dia 18 de agosto após um tiroteio no bairro Sayonara, em Sooretama. As famílias registraram boletim de ocorrência sobre o desaparecimento deles no dia 19 de agosto, com o relato de que o caso aconteceu por volta de 17h do dia anterior.

> ‘Chego em casa e me dá um vazio. Vejo a bolsa do meu filho de ir para a escola, vejo as roupas, a cama dele… Mas ‘cadê’ meu filho?‘, desabafou Marcelo Corrêa, pai de Kauã Loureiro.

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Conclusão

A tragédia que se abateu sobre Sooretama reforça a necessidade de combatermos incansavelmente o tráfico de drogas e de garantirmos segurança para nossos jovens. Que a dor das famílias sirva como alerta para todos nós e que a justiça seja feita.

Para informações adicionais, acesse o site

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