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Israel e Palestina - Uma história de disputas, guerras, esperanças e incertezas Israel e Palestina - Uma história de disputas, guerras, esperanças e incertezas

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Israel e Palestina – Uma história de disputas, guerras, esperanças e incertezas

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Introdução

Em meio aos horrores da 2.ª Guerra Mundial, a comunidade internacional tomou a decisão de estabelecer um país para acomodar o povo judeu que sobreviveu ao Holocausto. Israel foi criado, e o local escolhido para sua fundação foi a ‘Terra Prometida’ citada nas escrituras judaicas, onde os muçulmanos palestinos residiam há séculos.

Criação de Israel

Em 1947, a Assembleia Geral da ONU, presidida pelo brasileiro Osvaldo Aranha, endossou o Plano de Partilha da Palestina e a criação do Estado de Israel. No plano inicial, Israel receberia 53% do território, a Palestina obteria 47%, e Jerusalém estaria sob controle internacional. Contudo, a proposta não foi bem recebida pelos árabes, e a Primeira Guerra Árabe-israelense eclodiu no ano seguinte.

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Primeira Guerra Árabe-Israelense

A Primeira Guerra Árabe-Israelense viu a participação de Egito, Síria, Jordânia, Líbano e Iraque. O conflito culminou com a vitória de Israel, que assumiu o controle de cerca de 80% do território e expulsou mais de 700 mil palestinos. As guerras de Suez (1956), dos Seis Dias (1967) e de Yom Kippur (1973) seguiram-se, todas terminando com vitórias para Israel.

> Yitzhak Rabin, Bill Clinton e Yasser Arafat durante os acordos de paz

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Acordos de Paz

Em 1993, os Acordos de Oslo foram firmados, um marco na busca pela paz entre Israel e a Organização para a Libertação da Palestina (OLP). O acordo foi assinado na Casa Branca por Yasser Arafat, presidente da OLP, e por Yitzhak Rabin e Shimon Peres, líderes de Israel, sob a mediação do presidente dos EUA, Bill Clinton. A conquista da paz parecia possível, e em 1994, Peres, Rabin e Arafat foram agraciados com o Prêmio Nobel da Paz.

Assassinato de Rabin e o Fim do Acordo

Em 1995, Yitzhak Rabin foi assassinado por um extremista judeu contrário à paz. No ano seguinte, Benjamin Netanyahu foi eleito primeiro-ministro e desfez o acordo. Em 2001, Ariel Sharon, um radical, foi eleito e seu mandato ficou marcado pela perseguição e morte de Arafat.

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> Ariel Sharon e Benjamin Netanyahu

Democracia Israelense

Embora definido como um ‘Estado Judeu’ por suas leis básicas, Israel é uma república democrática e liberal em relação aos direitos civis. O aborto é legalizado, a posse de maconha é descriminalizada e o casamento gay é regulamentado. Na Palestina, por outro lado, a democracia é incipiente e os direitos civis são restritos.

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Origem do Hamas

Nos anos 1960, Yasser Arafat estruturou um partido político de centro-esquerda, laico, chamado Fatah. Em 1987, ocorreu a primeira Intifada, um levante dos jovens palestinos contra a ocupação israelense. Como consequência da divisão dos palestinos, Israel e os EUA financiaram a Irmandade Muçulmana, um grupo islâmico que defendia a adoção da ‘xaria’. Isso levou à criação do Hamas, que começou como uma organização social, mas passou a adotar práticas terroristas.

Ruptura Entre Fatah e Hamas

Em 2006, o Hamas venceu as eleições legislativas, o que deslocaria o Fatah do governo. Em 2007, os grupos entraram em guerra civil, que terminou com o Fatah controlando a Cisjordânia e o Hamas a Faixa de Gaza.

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Gaza Sitiada

Desde 2007, Israel estabeleceu um bloqueio total à Faixa de Gaza. O Hamas se radicalizou, com ataques de foguetes e atentados suicidas contra Israel. Em retaliação, Israel bombardeou Gaza várias vezes.

7 de Outubro de 2023

O Hamas realizou seu maior ataque contra Israel, denominado ‘Operação Inundação de Al-Aqsa’. O ataque foi planejado com 1.500 homens que, após lançarem milhares de foguetes nas cidades fronteiriças, romperam os muros e invadiram o país.

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Contraofensiva

O primeiro-ministro Netanyahu determinou uma série de bombardeios indiscriminados à Gaza, não poupando hospitais, escolas, instalações da ONU ou organizações como Médicos Sem Fronteira. Dias depois, autorizou a invasão terrestre, sinalizando a intenção de eliminar o Hamas, mesmo que custe o extermínio da população civil.

Reação Internacional: Massacre

A comunidade internacional condenou os ataques do Hamas como ‘atos terroristas’ e reconheceu o direito de Israel à autodefesa, desde que respeitadas as leis internacionais. Entretanto, o número de mortes desproporcional entre palestinos e israelenses revelou um abuso do direito de autodefesa por parte de Israel, o que provocou um verdadeiro massacre contra inocentes.

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Conclusão e Prognósticos

A escalada do conflito pode ter consequências catastróficas para o Oriente Médio e certamente mudará as relações internacionais. Dias sombrios e noites aterrorizantes estão no horizonte.

Com informações/imagens: BBCBrasil, G1, Brasil247, CNN, Uol, Sputnik, GGN, ONUNews, Wikipédia, e agências.

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Luís José Bassoli é advogado, jornalista, professor de Geopolítica do Colégio Objetivo e ex-professor de Comércio Exterior da FATEC, pós-graduado em Didática para o Ensino Superior pela Unip. Colaborador do Tribuna, foi vice-presidente da Subseção da OAB e presidente da Câmara Municipal de Taquaritinga.

Para informações adicionais, acesse o site

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‘Este conteúdo foi gerado automaticamente a partir do conteúdo original. Devido às nuances da tradução automática, podem existir pequenas diferenças’.

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