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Golpe de entrevista de emprego falsa – uma trama sofisticada em Paraná
Introdução
A busca por um emprego pode ser uma jornada estressante, especialmente em tempos de instabilidade econômica. Mas imagine descobrir que a tão desejada entrevista de emprego era, na verdade, um golpe sofisticado para roubar seus dados? Essa é a realidade assustadora que muitos desempregados em Paraná enfrentaram recentemente.
O Modus Operandi
Os criminosos utilizam mensagens de texto para atrair as vítimas, oferecendo vagas de emprego em empresas que, na realidade, não existem. As vítimas são então convocadas para entrevistas de emprego em espaços de coworking localizados em áreas nobres da cidade.
A Falsa Entrevista
Uma mulher, que se passa por diretora de recursos humanos, conduz a falsa entrevista. Ela questiona as vítimas sobre seus currículos e experiências profissionais, criando uma atmosfera de autenticidade.
> ‘Pensei que fosse a oportunidade dos meus sonhos, um prédio comercial luxuoso, uma empresa de renome’, relata uma vítima do golpe.
O Golpe
Durante a entrevista, a suposta diretora de RH solicita os documentos das vítimas e tira fotos delas para um presumido cadastro. Em seguida, ela aplica um teste de conhecimentos gerais e recolhe os telefones celulares das vítimas, alegando que o teste é sem consulta. É nesse momento que o golpe ocorre.
A Troca dos Chips
Enquanto as vítimas realizam o teste, a mulher troca os chips dos celulares por outros aleatórios e foge com os chips originais. Com os dados das vítimas em mãos, os criminosos começam a realizar compras, financiar veículos, abrir contas virtuais em bancos e solicitar empréstimos.
O Desfecho
As vítimas só percebem que foram enganadas quando descobrem que a sala onde a entrevista foi realizada foi alugada por pouco tempo e que a mulher que as entrevistou já havia partido.
> ‘Quando peguei meu celular de volta, meu WhatsApp não estava mais funcionando. Depois recebi uma mensagem dizendo que havia financiado um carro em meu nome’, revela outra vítima.
A Investigação
A Polícia Civil abriu um inquérito para investigar o caso e conseguiu identificar a mulher que se passava por diretora de recursos humanos. Ela foi reconhecida pelas vítimas por meio da foto do cadastro do coworking.
As Acusações
A mulher deverá responder por estelionato e falsidade ideológica. O delegado responsável pelo caso revela que a mulher usava um nome falso, de uma das vítimas, e que as salas usadas nas entrevistas eram alugadas em nome de outros integrantes da quadrilha.
A Colaboração
O proprietário do coworking onde ocorreu o golpe afirmou que está colaborando com as investigações.
Conclusão
Esse caso é um lembrete cruel de que, mesmo em tempos de desespero, é essencial manter a cautela. O uso de tecnologia e engenhosidade pelos criminosos neste golpe de entrevista de emprego falsa demonstra a extensão das táticas que eles estão dispostos a utilizar para atingir suas vítimas.
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