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Gestão Coordenada de Fronteiras – Fortalecimento do Comércio e Logística
A Gestão Coordenada de Fronteiras é uma iniciativa estratégica que visa otimizar a fluidez das operações aduaneiras, promovendo assim o comércio, a produção, a logística, a inovação e o turismo. Essa abordagem multifronteira tem como objetivo facilitar o fluxo de bens e serviços entre os países, potencializando a economia regional.
O Workshop sobre Gestão Coordenada de Fronteiras
Cerca de 150 lideranças dos setores público e privado participaram de um workshop sobre a Gestão Coordenada de Fronteiras, realizado em Foz do Iguaçu. O evento reuniu gestores e agentes públicos, empresários, investidores, diretores de cooperativas e representantes da sociedade civil organizada da região trinacional.
A Expo Paraguai-Brasil 2023
Durante o workshop, foi anunciado o lançamento oficial da Expo Paraguai-Brasil 2023, que será realizada nos dias 21 e 22 de setembro, em Luque, próximo à capital Assunção. Este evento busca fortalecer a relação comercial entre os dois países, promovendo a troca de experiências e oportunidades de negócio.
O Papel da Itaipu Binacional
A Itaipu Binacional, representada pelos diretores brasileiro e paraguaio, Enio Verri e Justo Zacarias Irun, ratificou seu apoio à agenda de gestão integrada nas fronteiras. A empresa, que é um exemplo de integração e cooperação entre os dois países, se colocou à disposição para colaborar com o desenvolvimento dessa fronteira.
Próximos Passos
Como parte da agenda de gestão coordenada de fronteiras, está prevista a realização de um estudo técnico para diagnosticar o processo logístico entre os países vizinhos e estruturar uma proposta multifronteira. Esse estudo irá analisar o fluxo de comércio e transporte na região, identificando oportunidades para otimizar as operações aduaneiras.
Oportunidades de Negócio
A gestão coordenada de fronteiras oferece diversas oportunidades de negócio. Por exemplo, a agilidade do trâmite fronteiriço poderia dobrar o volume de compras de alguns produtos agrícolas do Paraguai, transportados por Foz do Iguaçu. Além disso, a região trinacional poderia aumentar em mais de cem mil o fluxo de caminhões de cargas, gerando renda e empregos para a população local.
A Importância da Participação de Entidades Públicas e Privadas
A efetividade da gestão coordenada de fronteiras depende da participação de entidades públicas e privadas. Segundo Danilo Vendruscolo, presidente da Associação Comercial e Empresarial (ACIFI) e coordenador do evento, a intenção é criar três projetos-piloto entre Brasil e Paraguai, que poderiam ser replicados em outras fronteiras no futuro.
Desafios e compromissos
Governador de Alto Paraná, Cesar ‘Landy’ Torres reforçou o compromisso de trabalhar em conjunto para fortalecer o vínculo institucional entre as duas nações. Segundo ele, é uma orientação do presidente Santiago Peña integrar e trabalhar com diferentes atores políticos.
Visão Técnica
Marcelo Mossi, auditor-fiscal da Receita Federal do Brasil (RFB), destacou o trabalho entre Foz do Iguaçu e Cidade de Leste, mencionando que 65% de toda a corrente de negócios do Brasil e Paraguai passa pelas duas cidades.
O Programa Operadores Econômicos Autorizados (OEA)
O auditor-fiscal da RFB, Fabiano Diniz, explanou sobre o programa Operadores Econômicos Autorizados (OEA). Esse sistema dialoga com a gestão coordenada de fronteiras, trazendo benefícios aduaneiros para as empresas que aderem ao programa, como maior fluidez.
Conclusão
A Gestão Coordenada de Fronteiras é uma estratégia promissora para fortalecer o comércio, a produção, a logística e o turismo na região trinacional. Com a colaboração de entidades públicas e privadas, a iniciativa tem o potencial de gerar desenvolvimento econômico e social, beneficiando tanto os países envolvidos quanto a população local.
> ‘A gestão coordenada dará maior competitividade aos nossos produtos. E temos indicativos de que a região trinacional poderia aumentar em mais de cem mil o fluxo de caminhões de cargas. É renda, são empregos’, pontuou Danilo Vendruscolo, presidente da ACIFI.
Fonte: ACIFI
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