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Fluminense – A conquista inédita da Libertadores sob a influência do ‘Dinizismo’, o talento de Cano e a herança de Xerém
Fluminense finalmente pode gritar: ‘Somos campeões da Libertadores!’ Uma jornada de 15 anos, desde a agonia do terceiro pênalti defendido por Cevallos, culminou na euforia de uma vitória por 2 a 1 sobre o Boca Juniors, alcançada na prorrogação. O palco foi o Maracanã, que testemunhou um dos momentos mais gloriosos da história do tricolor carioca.
O Jogo Final
O apito final da partida marcou a realização de um sonho há muito aguardado pelos torcedores do Fluminense. A conquista continental, agora materializada na taça erguida pelos capitães Nino e Felipe Melo, foi esculpida por diversos elementos, incluindo o técnico Fernando Diniz, o artilheiro Cano, e outras figuras experientes como Felipe Melo, Ganso e Fábio.
‘São campeões da Libertadores!’, a canção da torcida se tornou realidade. A felicidade dominou o Maracanã. Cano, o atacante do Fluminense e artilheiro da Libertadores, expressou a sensação histórica que estavam vivendo: ‘Não tínhamos a taça. Traçamos uma linha no primeiro jogo da Libertadores, que era chegar à final em 4 de novembro e ser campeão. Foi contra um rival muito difícil.’
O ‘Dinizismo’
Fernando Diniz, o técnico do Fluminense, foi um dos principais arquitetos dessa conquista. Sua abordagem inovadora de futebol, denominada ‘Dinizismo’, passou a fazer parte do Fluminense, criando uma sinergia entre o banco de reservas, os jogadores e a arquibancada. Seus métodos, às vezes ousados, foram cruciais para a campanha vitoriosa do time.
Diniz acrescentou repertório tático a um time que se organiza pelo ‘caos’ do jogo ‘aposicional’. A movimentação dos jogadores, as trocas de passe e até mesmo o jogo aéreo foram cruciais. Quando a formação original no 4-3-3 parecia não prosperar, surgiu o ajuste para o 4-2-4, com Cano e John Kennedy no ataque, tendo Arias e Keno como motores nas pontas e se movimentando para o meio.
Cano, o ‘artilheiro’
Germán Cano foi o homem-gol do Fluminense nessa campanha da Libertadores. Ele e a bola viveram uma relação intensa de amor. Nesta Libertadores, foram 13 gols em 14 partidas, desempenho que rendeu ao argentino de 35 anos a artilharia do campeonato.
Cano se tornou o maior artilheiro histórico do Fluminense em Libertadores, com 16 gols, superando Fred, com 15. Ao longo da campanha, ele foi crucial na estreia sobre o Sporting Cristal e na goleada sobre o River, ainda na fase de grupos.
JK, o herói
John Kennedy, o camisa 9 do Fluminense, foi brilhante ao longo do mata-mata da Libertadores. Fez gol nas oitavas, nas quartas, semifinais e, agora, na final. A comemoração com a torcida, que rendeu um segundo cartão amarelo e a expulsão diante dos argentinos, foi apenas um tempero a mais na noite épica do Flu.
Marcelo, o campeão continental
Marcelo, ícone da posição de lateral-esquerdo na história do futebol, uma lenda do Real Madrid e que agora, ao retornar para o clube que o formou, tem um espaço reservado na idolatria tricolor. Este foi o sexto título (sendo cinco da Champions) de um jogador que levantou tanto a Liga dos Campeões da Europa como a Copa Libertadores.
A marca de Xerém
Os jovens talentos de Xerém tiveram participação ativa no primeiro título do Fluminense na Libertadores. Nomes como o volante André, o xodó John Kennedy, além dos polivalentes Alexander e Martinelli destacaram-se ao longo da campanha.
Os veteranos do Flu
O Fluminense buscou nomes experientes, até antes rejeitados por outros clubes, para equilibrar a equipe com os jovens. Entre eles, Fábio, Felipe Melo e Ganso foram peças fundamentais para a conquista da Libertadores.
A reconstrução pós-Unimed
A vitória na Libertadores marca o auge da reconstrução do Fluminense após a saída da Unimed, que patrocinou o clube nas décadas passadas. A conquista continental é uma façanha que o Fluminense não conseguiu nem quando tinha um forte parceiro comercial.
O que vem pela frente
Ao se sagrar campeão da Libertadores, o Fluminense dá um salto no protagonismo nacional e continental. Além de se garantir no Mundial de Clubes deste ano, que será na Arábia Saudita, entre 12 e 22 de dezembro, o tricolor assegurou vaga na primeira edição do ‘super Mundial’, que é a edição reformulada pela Fifa que acontecerá a cada quatro anos, a partir de 2025.
A campanha até a final
A campanha do Fluminense até a final foi marcada por jogos memoráveis, como a vitória por 5 a 1 sobre o River Plate no Maracanã, e viradas épicas, como na semifinal contra o Internacional.
Conclusão
A conquista da Libertadores pelo Fluminense é um marco na história do clube. Com a influência do ‘Dinizismo’, o talento de Cano e a herança de Xerém, o tricolor carioca fez história ao levantar a taça mais cobiçada da América do Sul. Agora, o desafio é manter o protagonismo e se preparar para os próximos desafios, como o Mundial de Clubes e a defesa do título na próxima Libertadores.
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