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Falha de energia após tempestade deixa bairros sem água na Grande São Paulo
Uma voraz tempestade que atingiu a Grande São Paulo recentemente deixou um rastro de destruição e dificuldades para os habitantes. Uma das principais consequências foi a interrupção da energia elétrica, que por sua vez, afetou o abastecimento de água em diversas regiões.
Impacto nas Instalações da Sabesp
A Sabesp, empresa responsável pelo abastecimento de água, reportou que a falta de energia comprometeu a operação de suas instalações e estações elevatórias. Isso resultou em uma diminuição dos níveis dos reservatórios, prejudicando o fornecimento de água para a população.
Estima-se que aproximadamente 1,5 milhão de pessoas foram afetadas por esse problema na região metropolitana. A previsão inicial era de que a normalização do abastecimento só ocorreria no domingo (5).
A empresa está em contato com as concessionárias de energia para restabelecer as instalações o mais breve possível. No entanto, não havia previsão para o fornecimento ser regularizado em todas as áreas.
A Sabesp solicitou que os moradores economizassem água até que o sistema de abastecimento fosse completamente normalizado.
Bairros Afetados na Capital
Os pontos mais críticos na capital paulista foram os bairros de:
1. Americanópolis
2. São Mateus
3. Itaquera
4. Vila Mariana
5. Vila Clara
6. Santa Etelvina
7. Guaianazes
8. Cidade Tiradentes
9. Vila Mascote
10. Vila Santa Catarina
11. Vila Joaniza
12. Campo Grande
13. Jardim Promissão
14. Pedreira
15. Cidade Ademar
16. Chácara Flora
17. Morumbi
18. Capão Redondo
Na Grande São Paulo, a falta de água também afetou bairros dos seguintes municípios: Itapecerica da Serra, Mauá, Cotia, Santo André, Diadema, Osasco, Barueri, Guarulhos, Taboão da Serra, Itaquaquecetuba, Biritiba Mirim, Suzano e São Caetano do Sul.
Falta de Energia Elétrica
A falta de energia elétrica, causada pelas fortes chuvas que resultaram na queda de várias árvores sobre a fiação elétrica, trouxe muitos problemas para os moradores da capital paulista e das cidades da Grande SP.
Familiares doentes, crianças e idosos foram especialmente afetados, como é o caso de Paloma Carvalho Santos, moradora de Diadema. Desde às 16h30 da sexta-feira (3), o bairro de Taboão, onde ela vive com a mãe doente, estava sem energia elétrica.
Paloma Carvalho Santos é moradora de Diadema, na Grande SP, e tem a mãe acamada. — Foto: Reprodução
Paloma tentou contato com a Enel, a concessionária responsável pela energia, mas não conseguiu ser atendida. Ela expressou sua preocupação, especialmente porque sua mãe é acamada e eles dependem da energia para movimentar a cama elétrica dela.
A Resposta da Enel
Em nota, a Enel informou que reforçou suas equipes e está trabalhando ininterruptamente para normalizar o fornecimento de energia. A companhia também destacou que as regiões que mais sofrem com a falta de luz são as zonas Sul e Oeste da capital.
A Enel orientou que os clientes que estejam sem luz priorizem os canais digitais da companhia. A empresa também reconheceu a complexidade do reparo e a necessidade de reconstrução de trechos da rede, o que pode levar mais tempo em alguns casos.
Estragos e Mortes
Além dos problemas com energia e água, as chuvas também causaram seis óbitos, relacionados a quedas de árvores, muros e paredes. As mortes ocorreram nas cidades de São Paulo, Osasco, Santo André, Limeira e Suzano.
Árvores caem sobre veículos da PM na Av. Eduardo Sabino de Oliveira, Jd. Helena, na Zona Leste de São Paulo — Foto: Acervo pessoal
O Corpo de Bombeiros recebeu 1.281 chamados para quedas de árvores na capital paulista, após as 16h de sexta-feira (3). A prefeitura informou que cerca de 1.900 homens da limpeza, divididos em 190 equipes, estão trabalhando para reverter os estragos da chuva.
Mensagem do Prefeito
O prefeito Ricardo Nunes (MDB) reconheceu a gravidade da situação e afirmou que a cidade passou por um período excepcional de chuva, com rajadas de vento que atingiram 104 km/h.
Mensagem do Prefeito Ricardo Nunes (MDB) na noite de sexta-feira (03), em virtude das chuvas. — Foto: Reprodução
Conclusão
A tempestade que atingiu a Grande São Paulo mostrou o quão vulnerável a infraestrutura da cidade pode ser diante de eventos climáticos extremos. A falta de energia elétrica e consequente interrupção do abastecimento de água trouxe sérias dificuldades para a população, demonstrando a necessidade de estratégias de resiliência mais robustas para o futuro.
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