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a 17a Equador - Uma Ilha de Paz Submersa em Caos a 17a Equador - Uma Ilha de Paz Submersa em Caos

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Equador – Uma Ilha de Paz Submersa em Caos

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Introdução

O Equador, outrora considerado um oásis de tranquilidade, agora enfrenta uma onda de violência. Esta nação outrora pacífica agora está sendo afligida por um aumento sem precedentes na criminalidade. Como um país tão belo como o Equador se transformou em um inferno?

Uma História de Prosperidade e Paz

Houve um tempo em que o Equador era um lugar de paz, onde nossos impostos se transformavam em obras, estradas, hospitais, escolas e parques. Menos mendigos nas ruas e mais crianças nas escolas. Uma época em que a esperança de melhores dias para nossa nação fez com que os emigrantes voltassem cheios de entusiasmo, após o terrível roubo do feriado bancário de 1999.

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A Descida ao Caos

No entanto, uma eleição mal conduzida e um governo ineficiente alteraram drasticamente o rumo do Equador. O país, que até recentemente era pacífico e belo, agora é assolado por gangues criminosas que espalham o terror. O Equador, o país de Manuela Saenz, a libertadora da libertadora, e de Eloy Alfaro, o corajoso Velho Guerreiro, agora sangra até a morte diante da violência, do crime organizado e do tráfico de drogas.

Sem Precedentes

Ninguém está seguro no Equador, nem mesmo nas cidadelas muradas dentro de bolhas douradas. Vivemos com medo, permanentemente assustados, em um ambiente de pânico. O estresse, o medo, o bombardeio de notícias repletas de sangue e violência inundam nosso sistema nervoso de adrenalina.

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A Infiltração da Máfia

A máfia se infiltrou nos escalões superiores do poder. Eles se estendem com seus poderosos tentáculos no governo, na polícia, nos militares, no sistema judiciário e muito mais. Cercados pelo medo, não sabemos quem é quem. Vivemos trancados como em uma segunda pandemia, acuados pelo medo.

O Início da Violência

Tudo começou com a história de uma traição. A grande traição política e moral do ex-presidente Lenin Moreno. Moreno, um homem sem carisma, foi elevado a vice-presidente e depois a presidente sob a liderança incontestável de Rafael Correa. Entretanto, Lenin destruiu o sistema de segurança de seu antecessor e eliminou o Ministério da Justiça em 2018, que controlava as prisões.

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A Crise Carcerária

A crise carcerária explodiu em 2021 e desde então só tem crescido. Mais de 480 prisioneiros foram brutalmente assassinados desde 2020 até hoje, pois as mafias mantêm o controle nas prisões e de lá exercem sua sombra criminosa, derramando sangue e dor nas ruas do país.

O Governo de Guillermo Lasso

O governo de Guillermo Lasso manteve e radicalizou as políticas de seu antecessor. Durante seu governo, entre 2021 e 2022, as mortes violentas aumentaram 82% em relação a 2021. O país encerrou 2022 com o pior registro em sua história criminal.

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‘Estado Obeso’ e Destruição do Social

Tanto o governo de Lenin quanto o de Lasso apelaram para o discurso vazio do ‘estado obeso’. Quando o suposto ‘estado obeso’ é destruído, as portas se abrem para o crime e o tráfico de drogas.

O Monstro da Insegurança

Acima da pobreza e do desemprego, o problema mais grave do Equador é a insegurança. Sem segurança, não há investimento, não há empreendedorismo, não há crescimento, não há turismo. A insegurança mata a ilusão e a vontade de viver.

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Candidatos e Eleições

Com as eleições chegando, a incerteza paira no ar. Muitos equatorianos têm a percepção de que, se vencer um dos candidatos que representam a direita neoliberal, nada mudará. No entanto, a esperança permanece. A esperança de que possamos voltar a ser o país seguro que éramos. A esperança de que, com a vontade política, possamos reverter esse quadro de violência.

Conclusão

Os equatorianos não podem se deixar vencer pelo medo. Com a vontade política, podemos reverter este quadro de violência que, como as pandemias e os maus governos, pode e deve ser transitório.

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