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Dólar ultrapassa R$ 5,22 após resultados do emprego nos EUA superarem as expectativas; Ibovespa em queda
No dia anterior, a moeda dos EUA aumentou 0,32%, atingindo R$ 5,1687, o maior nível em seis meses. O principal índice da B3, por outro lado, caiu 0,28%, para 113.284 pontos.
Por g1, 06/10/2023 09h02 Atualizado 06/10/2023
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1. Uma visão geral da situação
O dólar está em uma subida acentuada nesta sexta-feira (6) e já ultrapassou a marca de R$ 5,20 nas primeiras horas da sessão de negociação, após os dados sobre o mercado de trabalho dos Estados Unidos superarem as expectativas do mercado. Pelo mesmo motivo, o Ibovespa, principal índice do mercado de ações brasileiro, a B3, abriu em queda.
Um alto número de novos empregos tem um impacto direto na inflação do país e pode levar o Federal Reserve (Fed, o banco central americano) a manter as taxas de juros altas por mais tempo na maior economia do mundo.
Acompanhe abaixo o dia nos mercados.
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2. A situação do dólar
Às 11h05, a moeda dos EUA subia 0,84%, cotada a R$ 5,2119. Na máxima do dia, chegou a R$ 5,2207. Confira mais cotações.
O dólar não ultrapassava a marca de R$ 5,20 desde março deste ano. No dia anterior, o dólar fechou em alta de 0,32%, cotado a R$ 5,1524, o maior nível em seis meses. Com isso, a moeda acumula:
– Aumentos de 2,82% na semana e no mês,
– Queda de 2,07% no ano.
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3. Análise do Ibovespa
Às 11h05, o Ibovespa caía 1,32%, para 111.788 pontos. Na véspera, o índice fechou em queda de 0,28%, a 113.248 pontos. Com isso, acumula:
– Quedas de 2,81% na semana e no mês,
– Alta de 3,23% no ano.
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4. Leia também
– DINHEIRO OU CARTÃO? Qual é a melhor maneira de levar dólares em viagens?
– DÓLAR: Qual é o melhor momento para comprar a moeda?
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5. O que está afetando os mercados?
O mercado de trabalho americano gerou 336 mil novos empregos não-agrícolas em setembro, enquanto as projeções apontavam para uma geração de 171 mil vagas. Esses números são negativos para os mercados.
Mais empregos significam mais dinheiro na mão da população, o que continua pressionando a inflação e, consequentemente, torna mais difícil a tarefa do Fed de reduzir suas taxas de juros no curto prazo.
Atualmente, as taxas de juros no país estão entre 5,25% e 5,50%, o maior nível em duas décadas, e o Fed já disse que deve mantê-las altas até que a inflação esteja sob controle e de volta à meta de 2% em 2 meses – hoje, a inflação anual está perto de 3,7%.
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6. Impacto nos títulos do Tesouro dos EUA
Com essas expectativas, o rendimento real dos Treasuries (títulos do Tesouro dos EUA) voltou a atingir o maior nível em quase 15 anos nesta quinta-feira. Este cenário, que representa o quanto os investidores podem ganhar com os títulos públicos do país após a inflação ser descontada, também se refletiu nos mercados.
Isso ocorre porque esses títulos são vistos como os mais seguros do mundo e, quando se valorizam, há uma tendência global de migração dos investidores, que saem dos ativos de risco (como ações, por exemplo) e buscam o Tesouro norte-americano.
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7. Outros links importantes
– B3
– Banco Central do Brasil
– CMN – Conselho Monetário Nacional
– Copom
– Estados Unidos
– FED
– IBGE
– Ibovespa
– STF – Supremo Tribunal Federal
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