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Desemprego no Comércio Paulista – Uma Análise do Primeiro Semestre

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O primeiro semestre do ano foi marcado por uma queda significativa no número de vagas de emprego no comércio paulista. Segundo dados da Confederação Nacional do Comércio (CNC), houve uma redução de 7.018 postos de trabalho no período. Este artigo analisará esses dados e discutirá as possíveis causas e soluções para esse declínio.

A Situação Atual

No primeiro semestre deste ano, o setor de comércio paulista registrou um saldo negativo de 7.018 vagas. Esse número contrasta fortemente com os anos anteriores, quando o setor criou 7.245 e 23 mil vagas em 2020 e 2021, respectivamente.

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Setores Mais Afetados

Os setores de vestuário e calçados e de utilidades domésticas foram os mais afetados, com fechamento de 10.530 e 4.127 vagas, respectivamente. Outros setores que também registraram saldo negativo foram o varejo de móveis e eletrodomésticos, informática, farmácias, e livrarias e papelarias.

Setores em Crescimento

Por outro lado, quatro setores apresentaram saldo positivo: material de construção, hipermercados e supermercados, automotivo e combustíveis.

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O Papel do Crédito

Segundo o economista da CNC, Fábio Bentes, muitos dos setores que tiveram demissões são altamente dependentes de crédito. Mesmo com sinais de queda na taxa básica de juros, o financiamento ainda é caro, levando os consumidores a evitarem compras de maior valor.

Impacto da Selic

‘O efeito da queda da Selic será marginal neste ano. Crédito caro é limitador de vendas. Se as vendas não crescem, não há contratação de profissionais’, explica Bentes.

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Vendas no Varejo

No primeiro semestre deste ano, as vendas do varejo no estado de São Paulo registraram uma queda de 0,2% em relação ao mesmo período do ano passado. Os setores de vestuário e de utilidades domésticas tiveram as maiores quedas, de 10,1% e 13%, respectivamente.

Setores em Alta

Contrariando a tendência geral, os setores de hipermercados e supermercados e de combustíveis tiveram um aumento nas vendas, de 2,8% e 11,4%, respectivamente.

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Perspectivas Futuras

Bentes prevê que as contratações no varejo serão menores no futuro devido ao custo do trabalho e ao uso crescente de tecnologia. Além disso, o perfil da força de trabalho deve mudar, com um aumento na demanda por profissionais nas áreas de entrega e logística.

Vestuário e Calçados

A boa notícia é que o setor de vestuário e calçados, que mais fechou vagas neste primeiro semestre, deve reagir no segundo semestre. Bentes atribui essa previsão à desaceleração dos preços do setor e ao fato de que o comércio de roupas e calçados não depende tanto de crédito.

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Combustíveis

Já o varejo de combustíveis deve sofrer mais neste semestre, pois novos ajustes de preços estão previstos.

Conclusão

De acordo com Bentes, o ano ainda será complicado para o varejo. Para evitar uma queda no emprego, o setor precisa crescer pelo menos 2% no estado de São Paulo. No entanto, com a expectativa de aumento do consumo e das vendas, a situação pode melhorar.

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Imagem: Freepik

Para informações adicionais, acesse o site

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