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Desemprego no Brasil cai para 7,9% no segundo trimestre, atingindo o menor patamar desde 2014 Desemprego no Brasil cai para 7,9% no segundo trimestre, atingindo o menor patamar desde 2014

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Desemprego no Brasil cai para 7,9% no segundo trimestre, atingindo o menor patamar desde 2014

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A taxa de desemprego no Brasil diminuiu para 7,9% no trimestre encerrado em julho, de acordo com a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua), publicada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Imagem meramente ilustrativa. Fonte: Agência Brasil / Estadão

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Mercado de Trabalho Aquecido

O resultado reflete um mercado de trabalho em expansão, com um aumento tanto no número de pessoas empregadas quanto naquelas dispostas a trabalhar, analisa a economista Claudia Moreno, do C6 Bank.

‘Prevemos que o segundo semestre deste ano seja caracterizado por uma desaceleração mais acentuada nos dados de atividade econômica. No entanto, essa desaceleração não deve ser suficiente para aumentar a taxa de desemprego. Acredita-se que a estabilidade do salário real e a baixa taxa de desemprego devam dificultar a desaceleração da inflação de serviços’, enfatiza Moreno.

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Geração de Vagas Mantém a Redução na Taxa de Desemprego

A geração de vagas de emprego, e não uma desistência na busca por trabalho, manteve a trajetória de redução na taxa de desemprego no mercado de trabalho em julho, confirma Adriana Beringuy, coordenadora de Trabalho e Rendimento do IBGE.

No período de três meses, mais 1,303 milhão de pessoas ingressaram no mercado de trabalho, totalizando 99,334 milhões de trabalhadores ocupados no país. Simultaneamente, 573 mil brasileiros deixaram o desemprego. A população desempregada – aquelas que estavam ativamente procurando uma vaga – caiu para 8,522 milhões, o menor nível desde 2015.

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‘Houve um aumento significativo na população ocupada neste trimestre. De fato, houve uma melhora na ocupação’, destaca Beringuy. ‘A queda na taxa de desemprego não se deu por uma redução na busca por emprego, mas principalmente pela melhora no quadro de ocupação.’

Redução de Inativos

O número de inativos também diminuiu no trimestre, com menos 349 mil pessoas nessa situação, totalizando 66,878 milhões fora da força de trabalho. Embora a população inativa ainda seja maior que a existente antes da pandemia em 2019, o IBGE ressalta que as medidas de subutilização da força de trabalho continuam em queda.

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‘Esperamos que a melhoria do mercado de trabalho desacelere nos próximos trimestres’, alerta o diretor de pesquisa macroeconômica do banco Goldman Sachs para a América Latina, Alberto Ramos, em relatório.

Ramos menciona a expectativa de desaceleração na atividade econômica, mas também um possível impacto de um retorno ao mercado de trabalho de inativos em situação de desalento.

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Necessidade de Trabalho

Ainda há uma necessidade de trabalho no país para 20,330 milhões de pessoas, mas a taxa composta de subutilização da força de trabalho caiu para 17,8% no trimestre até julho, o menor nível para o mês desde 2015. Este indicador considera todos aqueles que buscam emprego, os que trabalham menos horas do que gostariam ou poderiam, e os desalentados – pessoas que não estão em busca de emprego por acreditarem que não conseguiriam uma oportunidade, mas que estariam disponíveis para trabalhar.

A população subutilizada diminuiu em 642 mil pessoas em um trimestre. O total de desalentados diminuiu em 108 mil, caindo para 3,661 milhões no trimestre, o menor contingente desde 2016.

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‘As medidas de subutilização estão diminuindo, assim como a taxa de desemprego’, observa Beringuy.

Criação de Empregos em Diversos Setores

Nove das dez atividades econômicas geraram empregos no trimestre encerrado em julho. Com relação ao trimestre finalizado em abril, houve criação de vagas na indústria (94 mil), alojamento e alimentação (31 mil), informação, comunicação e atividades financeiras, profissionais e administrativas (296 mil), administração pública, defesa, seguridade social, educação, saúde humana e serviços sociais (593 mil), construção (57 mil), outros serviços (41 mil), comércio (65 mil), serviços domésticos (178 mil) e agricultura (58 mil).

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O único setor com demissões foi o de transporte e armazenagem (-80 mil).

Massa de Renda Recorde

Com mais pessoas trabalhando, a massa de salários em circulação na economia subiu para um recorde de R$ 286,872 bilhões. O rendimento médio dos trabalhadores ocupados teve um aumento real de 0,6% na comparação com o trimestre até abril, R$ 19 a mais, para R$ 2.935.

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‘Estamos observando um crescimento na ocupação e estabilidade no rendimento’, comenta Beringuy. ‘Estamos presenciando uma movimentação satisfatória da população ocupada. Algumas atividades, que antes estavam registrando perda de trabalhadores, começam a sinalizar uma pequena recuperação. Então isso é um fato importante.’

Para o economista André Perfeito, a massa recorde de salários em circulação na economia reafirma que o Brasil terá um Produto Interno Bruto (PIB) mais forte neste ano do que o estimado anteriormente.

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‘Este valor reafirma nossa projeção de PIB em 2,5% em 2023 e deve forçar revisões em outras casas’, afirma Perfeito, em comentário.

Para informações adicionais, acesse o site

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