Desemprego atinge 7,9% no trimestre finalizado em julho, afirma IBGE

A taxa de desemprego no Brasil caiu para 7,9% no trimestre encerrado em julho, de acordo com dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Esta é a menor taxa registrada para um trimestre que termina em julho desde 2014.

Análise do Desemprego

Segundo o IBGE, o número absoluto de desempregados diminuiu 6,3% em relação ao trimestre anterior, totalizando 8,5 milhões de pessoas. Isso representa uma redução de 573 mil pessoas no contingente de desempregados se comparado ao trimestre anterior. No comparativo anual, a redução foi de 13,8%, equivalente a 1,36 milhão de trabalhadores.

Crescimento da População Ocupada

O total de pessoas ocupadas aumentou 1,3% em relação ao trimestre anterior, chegando a 99,3 milhões de brasileiros. Na comparação anual, houve um crescimento de 0,7%, adicionando 669 mil pessoas ao grupo.

Setores em Alta

Os setores que mais contribuíram para o aumento de pessoas ocupadas foram:

1. Administração pública, defesa, seguridade social, educação, saúde humana e serviços sociais
2. Informação, comunicação e atividades financeiras
3. Atividades imobiliárias, profissionais e administrativas

Informalidade em Alta

O aumento da população ocupada também foi impulsionado pelo trabalho informal. Do total de 1,3 milhão de pessoas que começaram a trabalhar no trimestre, 793 mil estão em postos de trabalho informais. No total, o número de trabalhadores informais alcançou 38,9 milhões de pessoas.

População Fora da Força de Trabalho

A população fora da força de trabalho – aquelas que não estão ocupadas nem procurando trabalho – diminuiu 0,5% no trimestre e 3,4% na comparação anual, totalizando 66,9 milhões de pessoas.

Rendimento Estável

O rendimento real habitual ficou estável em relação ao trimestre anterior em R$ 2.935. No comparativo anual, o crescimento foi de 5,1%.

A massa de rendimento real habitual foi estimada em R$ 286,9 bilhões, um recorde na série histórica do IBGE. Esse valor representa um aumento de 2% em relação ao trimestre anterior e de 6,2% na comparação anual.

Conclusão

Os dados do IBGE mostram que, apesar do desemprego ainda ser uma realidade para muitos brasileiros, há sinais de melhoria na economia do país. A queda na taxa de desemprego e o aumento no número de pessoas ocupadas são indicativos de que o mercado de trabalho está se recuperando. No entanto, o crescimento da informalidade é um ponto de preocupação, uma vez que esses trabalhadores não têm os mesmos direitos e garantias que os empregados formais.

Para informações adicionais, acesse o site