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Criação de Empregos Formais no Brasil
Introdução
No atual cenário econômico brasileiro, a criação de empregos é um dos pilares fundamentais para a estabilidade e o crescimento. O presente artigo busca analisar de maneira aprofundada os dados mais recentes sobre a geração de empregos formais no país, com foco nas variações regionais e setoriais.
Crescimento do Emprego em Goiás
O estado de Goiás tem se destacado na criação de novos empregos formais. De acordo com o Novo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Novo Caged), em julho deste ano, foram criados 5.435 novos postos de trabalho apenas neste estado[^1^]. Com isso, Goiás se posiciona logo atrás de Mato Grosso, e à frente do Distrito Federal e Mato Grosso do Sul, no que diz respeito à geração de empregos na região Centro-Oeste.
[^1^]: https://www.gov.br/portal/noticias/trabalho-e-previdencia/2021/08/trabalho-formal-brasil-cria-309-mil-vagas-em-junhoVariações Setoriais em Goiás
Analisando os dados do Novo Caged, percebe-se que quatro dos cinco grandes setores tiveram desempenho positivo na geração de empregos formais em Goiás. O setor de serviços liderou a lista, com a criação de 2.282 novas vagas. Em seguida, vieram a indústria (1.196), a agropecuária (1.106) e o comércio (1.035). Em contrapartida, o setor da construção registrou um saldo negativo de 184 vagas.
> ‘O setor de serviços tem sido um grande propulsor de empregos formais em Goiás.’
Análise Nacional dos Dados de Emprego
Ao analisar os dados de todo o país, observa-se que o Brasil teve um saldo positivo de 142.700 postos de trabalho formais em julho. O setor de serviços, mais uma vez, foi o grande motor deste resultado, gerando 56.300 postos (39% do saldo total). Em seguida, veio o setor de comércio, com 26.744 postos (19% do saldo).
Regiões Brasileiras: Panorama de Criação de Empregos
Todas as regiões do Brasil apresentaram saldos positivos na geração de novos empregos formais em julho. O Sudeste, responsável por quase metade de todos os 142.700 postos criados no mês, se destacou. Os estados de São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais e Espírito Santo, juntos, abriram 70.200 novas vagas.
O Nordeste veio em seguida, com os nove estados gerando 32.000 novos postos. Na Região Centro-Oeste, foram criados 18.300 empregos, com destaque para Mato Grosso. A Região Norte teve 14.700 postos, principalmente impulsionada pelo Pará. Por fim, a Região Sul apresentou um saldo de 7.200 vagas.
Atividades Econômicas e Geração de Empregos
Em julho, todos os grupos de atividades econômicas registraram saldos positivos. No setor de Serviços, o saldo de 56.303 postos formais foi especialmente alto nas áreas de informação, comunicação e atividades financeiras, imobiliárias, profissionais e administrativas. No setor de comércio, os setores varejistas de produtos farmacêuticos e mercadorias em geral, principalmente produtos alimentícios – supermercados e minimercados – foram os destaques.
População e Emprego
No que se refere aos grupos populacionais, houve um aumento de 43.947 postos para mulheres e 98.755 para homens. No que diz respeito à População com Deficiência, foi identificado um saldo positivo de 452 postos de trabalho. O emprego em julho foi positivo para pardos, brancos, pretos, amarelos e indígenas.
Conclusão
Os dados revelam que o Brasil está em uma trajetória positiva na geração de empregos formais. No entanto, é essencial continuar trabalhando para garantir que essa tendência continue e que todos os setores e regiões do país possam se beneficiar desse crescimento.
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– A importância da inclusão no mercado de trabalho
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