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Conferencia20Mundial20da20UNI20Financas Conferência Mundial da UNI Finanças - Discussões sobre o presente e o futuro do setor financeiro Conferencia20Mundial20da20UNI20Financas Conferência Mundial da UNI Finanças - Discussões sobre o presente e o futuro do setor financeiro

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Conferência Mundial da UNI Finanças – Discussões sobre o presente e o futuro do setor financeiro

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A Conferência Mundial da UNI Finanças, um braço da União Global UNI para trabalhadores do setor financeiro, foi recentemente realizada na Philadelphia, Estados Unidos. O evento é uma prévia da 6ª Conferência Mundial de Mulheres da UNI Global Union e do 6º Congresso da UNI Global Union.

Questões em Pauta

Durante a conferência, foram abordadas várias questões relacionadas ao setor financeiro. Entre elas, preocupações que afetam os trabalhadores do setor em todo o mundo como, por exemplo, as formas de regulamentar a digitalização do trabalho, a inteligência artificial, algoritmos, a regulamentação do trabalho em plataformas digitais e como criar uma regulação para que os ganhos da tecnologia sejam compartilhados com os trabalhadores e com a sociedade em geral.

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Gustavo Tabatinga, secretário-geral da Contraf-CUT, apresentou um diagnóstico do uso da tecnologia no setor financeiro brasileiro e falou sobre a necessidade de regulamentação das plataformas digitais, fintechs e bigtechs.

Fortalecimento dos Sindicatos

Foram também discutidas estratégias para fortalecer os sindicatos, uma vez que dados da OIT e OCDE mostram uma queda da densidade sindical, o que demanda a realização de campanhas fortes de sindicalização. Sindicatos são um instrumento de defesa da democracia em todos os lugares do mundo. Onde existem sindicatos fortes e negociação coletiva atuante, respeitada e valorizada pelos empresários e governos, existem políticas sociais mais fortes e desenvolvimento social, econômico e cultural.

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Transição Justa para um Mundo Sustentável

Outro tema central da Conferência Mundial da UNI Finanças foi como efetivar uma transição justa para um mundo sustentável, com especial atenção às mudanças climáticas, e como o setor financeiro está inserido e pode colaborar com este processo.

Neiva Ribeiro Eleita Vice-Presidenta da UNI Finanças nas Américas

Neiva Ribeiro, presidente do Sindicato dos Bancários e Financeiros de São Paulo, Osasco e Região, foi eleita pelos delegados e delegadas da Conferência a nova vice-presidenta para as Américas da UNI Finanças, ao lado de Sergio Omar, da Argentina.

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> ‘Os sindicatos não só são importantes para a negociação coletiva, para a melhoria das condições de trabalho e de vida dos trabalhadores, mas também são um sustentáculo da democracia. Nós precisamos fortalecer os sindicatos para que nós possamos fazer frente não só às novas crises do capitalismo, como também aos ataques da extrema-direita e do fascismo.’ – Neiva Ribeiro

Homenagem a Rita Berlofa

A Conferência Mundial da UNI Finanças prestou uma homenagem a Rita Berlofa, secretária de Relações Internacionais da Contraf-CUT e presidente mundial da UNI Finanças por dois mandatos. Em seu nome, a presidente do Sindicato, Neiva Ribeiro, recebeu o prêmio no palco da Conferência, junto com toda a delegação brasileira.

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> ‘Elevando nosso orgulho e celebrando o reconhecimento! Com honra, a delegação brasileira ocupou o palco para receber este prestigioso prêmio em homenagem a Rita Berlofa, ex-presidente da UNI Finanças. Um tributo merecido a seu árduo trabalho internacional e conquistas.’ – Neiva Ribeiro

Bancos e o Caos Climático

No debate sobre Transição justa, com especial atenção às mudanças climáticas, foi apresentado o estudo ‘Banking on climate chaos – Fossil fuel report 2023’, liderado pela associação Rainforest Action Network, que aborda o papel dos bancos no financiamento da exploração de combustíveis fósseis, que contribuem de forma significativa para o aquecimento global.

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As organizações que construíram o estudo cobram que os bancos proíbam todo financiamento para expansão da exploração de combustíveis fósseis, adotem metas de redução de emissões totalmente financiadas, visando a emissão zero no mais tardar até 2050, exijam planos de transição energética robustos de todos os clientes que utilizem combustíveis fósseis, assegurem que seus clientes respeitam os direitos dos povos indígenas e os direitos humanos como um todo, e aumentem o financiamento para uma transição energética justa e equitativa.

Plano de Ação 2023-2027

O Plano de Ação 2023-2027, aprovado na Conferência Mundial da UNI Finanças, estabelece estratégias globais a serem adotadas pelas entidades representativas de todo mundo a partir dos seguintes eixos principais:

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– A união faz a força
– Sindicalização através da organização
– Representação também global em empresas multinacionais (acordos globais)
– Proteger e ampliar a negociação coletiva
– Cobrar responsabilidade das empresas na garantia do direitos dos trabalhadores a se organizarem, a negociação coletiva e a greve

– Sindicatos fortes para uma economia sustentável e uma transição justa
– Lutar pelo trabalho decente
– Tornar o financiamento sustentável uma realidade
– Mudança climática e justiça
– Regulação do mercado financeiro

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– Uso da tecnologia no setor financeiro
– Impacto da digitalização no emprego, reestruturação, formação e desenvolvimento, condições de trabalho saudáveis.
– Garantir os direitos aos dados digitais: privacidade dos trabalhadores e direitos de dados, vigilância, inteligência artificial, gestão algorítmica.

– Democracia e Direitos Humanos
– Assegurar espaços democráticos e respeito pelos direitos humanos.

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Para informações adicionais, acesse o site

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