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Condenação de Membros de Facção Criminosa por Planejamento de Assassinato de Promotor
Uma Rede de Crimes
Em um caso alarmante que abalou as estruturas do sistema judiciário brasileiro, quatro integrantes de uma conhecida facção criminosa foram condenados recentemente. Posteriormente à análise de uma série de papéis manuscritos codificados, apreendidos em penitenciárias da região de Presidente Prudente entre 2018 e 2021, as autoridades descobriram que a vida do promotor estava sendo ameaçada.
Ameaças Cifradas
As ameaças ao promotor foram descobertas em papéis manuscritos codificados apreendidos com os presos. A situação se agravou após a descoberta de um plano de resgate de criminosos. Este plano incluía a libertação de Marcos Willians Herbas Camacho, conhecido como Marcola. Isso levou o promotor a solicitar a transferência da cúpula do PCC para presídios federais, ação que foi efetivada em fevereiro de 2019.
Esquema de Segurança
O promotor conta com um esquema de segurança especial garantido pela Polícia Militar do Estado de São Paulo, ativo 24 horas por dia. A situação se tornou ainda mais tensa com a confirmação das condenações dos quatro integrantes da facção criminosa.
Condenações Confirmadas
As sentenças foram proferidas pelas comarcas de Presidente Prudente e Presidente Venceslau. A juíza Sizara Corral de Arêa Leão Muniz Andrade condenou Gabriel Nekis Gonçalves e Tony Ricardo Silveira a 13 anos e 4 meses de reclusão, em regime fechado. Da mesma forma, o juiz Deyvison Heberth dos Reis condenou Carlos Alberto Damásio, conhecido como Malboro, a 10 anos, 9 meses e 10 dias e Roberto Cardoso de Aguiar, conhecido como Viola, a 9 anos de reclusão, ambos também em regime fechado.
Negativas de Envolvimento
Todos os quatro condenados negaram o envolvimento com as acusações. Infelizmente, a reportagem não conseguiu contato com os advogados de defesa dos réus.
Bilhete Assassino
Em sua decisão, a juíza Sizara Corral de Arêa Leão Muniz Andrade pontuou que os planos de assassinato do promotor Lincoln Gakiya demonstram que a execução de homicídios é uma das ferramentas que os membros do PCC usam para alcançar seus interesses. A sentença reproduz a mensagem de um bilhete apreendido com um dos presos que continha a ordem de assassinato de Gakiya e de sua equipe de escolta.
Ameaças Claras
O bilhete continha ameaças claras e diretas, mostrando a intenção do grupo de assassinar o promotor e todos os policiais que o escoltavam. As mensagens eram assustadoras e mostravam a determinação dos criminosos.
Personalidade dos Criminosos
A juíza destacou que Gabriel e Tony têm personalidades voltadas para a prática e exaltação de atos cruéis e covardes. A crueldade de suas ações foi revelada pela ordem de assassinato de uma pessoa que estava cumprindo um dever institucional.
Missivas Ameaçadoras
As ameaças ao promotor de justiça Lincoln Gakiya foram feitas no contexto de um pedido de transferência de integrantes da cúpula da organização criminosa para penitenciárias federais. Outras mensagens ameaçadoras foram apreendidas em outras prisões do estado de São Paulo, com conteúdo semelhante, inclusive algumas atribuídas ao réu Carlos Damásio.
Conclusão
De acordo com o magistrado, os manuscritos apreendidos deixaram claro que a organização criminosa, com a participação fundamental dos réus, estava emitindo ordens para que outros integrantes coordenem o plano de assassinato do promotor de justiça Lincoln Gakiya e outros agentes atuantes na segurança pública do país. É um caso preocupante que mostra a necessidade de um sistema de segurança e justiça mais forte para proteger os que estão na linha de frente na luta contra o crime.
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