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Aumento na Produção de Café Solúvel no Espírito Santo – Atração de Agroindústrias e Crescimento Econômico
O Espírito Santo, conhecido por sua produção de qualidade de café, especialmente o Conilon, tem se destacado no cenário nacional de exportação de café solúvel. Os dados da Secretaria de Estado de Agricultura, Abastecimento, Aquicultura e Pesca (Seag) revelam um crescimento impressionante de 122% na produção de café solúvel no último ano, atraindo cada vez mais empresas e investimentos para o setor de beneficiamento.
Atração de Agroindústrias para o Espírito Santo
Parte desse crescimento pode ser atribuída à chegada de importantes agroindústrias, como a Cacique. Esta grande exportadora de café solúvel decidiu se estabelecer no Espírito Santo em 2021, atraída pela qualidade do café, proximidade com a matéria-prima, logística estratégica e estrutura portuária.
‘A Cacique compra café do ES também para a produção da fábrica que fica localizada em Londrina, onde temos a produção interna, e foi instalada no Espírito Santo exclusivamente para a produção de exportação. O ES ainda é o maior produtor de robusta (conilon) no país, atrás apenas do Vietnã. Então foi uma decisão estratégica e eu diria até lógica migrarmos com uma unidade industrial para o Espírito Santo’ – Sergio Pereira, CEO da Cacique de Café Solúvel.
Geração de Empregos
Além do impacto na produção de café, a instalação de agroindústrias como a Cacique também tem contribuído para a geração de empregos na região. A unidade de Linhares, por exemplo, emprega cerca de 250 pessoas diretamente, além de criar oportunidades de emprego indiretas na região.
‘Começamos com 200, tivemos uma pequena expansão, e já estamos com 250 empregos diretos, fora os indiretos que proporcionamos à região. Nós compramos muitos materiais na área de Linhares e até Aracruz’ – Valderi Cristiano, diretor industrial da Cacique.
A Importância da Cooperativa
As cooperativas desempenham um papel fundamental na representação do mercado e na produção de café. A chegada de indústrias de café ao Estado é vista como um benefício para o setor de cooperativismo, pois ajuda a garantir melhores negócios para os produtores.
‘A chegada das agroindústrias de café é positiva ao cooperativismo, pois permitirá gerar melhores negócios para os produtores cooperados, por meio de um relacionamento mais estreito entre as cooperativas e a indústria. Outra vantagem criada por essa proximidade é que as indústrias poderão conhecer a fundo as necessidades do setor produtivo, especialmente as das cooperativas, e a partir disso estabelecer estratégias e parcerias que contribuirão para o fortalecimento de toda a cadeia produtiva do café no Estado’ – Alexandre Ferreira, analista de mercado do sistema de Organização das Cooperativas Brasileiras do Espírito Santo (Sistema OCB/ES).
Destaque para o Espírito Santo
O crescimento na produção de café solúvel no Espírito Santo tem colocado o Estado em destaque no cenário nacional. A instalação de agroindústrias de café não só beneficia os produtores e as cooperativas, mas também contribui para o desenvolvimento econômico e social da região.
‘Essas agroindústrias vão impactar muito no nosso mercado. Elas se instalaram porque a matéria-prima está aqui, 70% do conilon do Brasil está aqui. E a chegada é muito importante para o Estado, afinal gera emprego e renda, oportunidade de exportarmos com valor agregado maior. Daqui a três anos, o Espírito Santo deve ser o maior exportador de solúvel do Brasil’ – Enio Bergoli, secretário de Estado de Agricultura, Abastecimento, Aquicultura e Pesca.
Com a continuação do crescimento na produção de café solúvel e a atração de mais agroindústrias para a região, o futuro parece brilhante para o Espírito Santo. Não apenas como produtor de café de alta qualidade, mas também como um importante centro econômico e gerador de empregos.
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