Aumento do Dólar – Treasuries Impulsionam a Moeda com Início de Reunião em Jackson Hole, EUA

O dólar e os juros futuros(https://www.suno.com.br/artigos/juros-futuros/) começaram a quinta-feira (24) em ascensão, impulsionados pelos rendimentos crescentes dos Treasuries, os títulos de [renda fixa](https://www.suno.com.br/guias/investimento-renda-fixa/) do governo americano.

Rendimento em Ascensão

Na quarta-feira (23), a Bolsa de Nova York registrou uma alta nas taxas de rendimento em investimentos de renda fixa:

* T-Note de 10 anos subiu para 4,22%, de 4,183%,
* T-Bond de 30 anos aumentou para 4,302%, de 4,265%.

Os investidores ajustaram os rendimentos dos Treasuries para cima devido à expectativa por novos dados de atividade e emprego nos EUA e pelo discurso do presidente do Federal Reserve (Fed, o banco central americano) no simpósio de Jackson Hole, que começou naquele dia.

Impacto nos Índices

Os PMIs, índice de gerentes de compras, mostraram um resultado fraco nos EUA e na Europa, o que aliviou os retornos dos Treasuries e a cotação do dólar. A leitura do mercado indicou que o ciclo de aperto monetário pelos bancos centrais pode ter acabado.

No mesmo dia, o Banco Central da Turquia decidiu elevar sua taxa básica de juros(https://www.suno.com.br/artigos/taxa-de-juros/), de recompra em uma semana, de 17,5% para 25,0%. O objetivo é conter a inflação o mais rápido possível, ancorar expectativas inflacionárias e controlar a deterioração no comportamento de precificação.

Situação Econômica no Brasil

Mais cedo no Brasil, o Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S) registrou uma desaceleração em quatro das sete capitais pesquisadas na passagem da segunda para a terceira semana de agosto, segundo a Fundação Getulio Vargas (FGV). Nesse período, o índice teve queda de 0,18%, em comparação com o recuo de 0,07% na segunda leitura do mês.

Clima Econômico na América Latina

O Indicador de Clima Econômico (ICE) da América Latina cresceu 33,8 pontos na passagem do segundo para o terceiro trimestre de 2023, atingindo 99,6 pontos e aproximando-se da zona favorável (acima de 100 pontos). Esse avanço foi impulsionado pelo desempenho do Brasil, que alcançou o nível de clima econômico mais alto desde 2012. A FGV justificou esse aumento com os resultados do Brasil, seguido pelo México.

Cotação do Dólar

Às 9h19 desta quinta-feira, o dólar à vista estava em alta de 0,34%, aos R$ 4,8712. O dólar para setembro ganhava 0,28%, a R$ 4,8780.

Com informações de Estadão Conteúdo


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