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Associações de aviação rejeitam redução de vôos em Schiphol Associações de aviação rejeitam redução de vôos em Schiphol

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Associações de aviação rejeitam redução de vôos em Schiphol

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As principais associações de transporte aéreo expressaram sua oposição à proposta de redução do número de vôos no aeroporto de Schiphol, em Amsterdã, na última quinta-feira, 31 de agosto. Essa decisão, segundo as associações, não deve ser tomada enquanto o país está sob um governo provisório.

Oposição conjunta

A IATA – Associação Internacional de Transporte Aéreo, a EBAA – Associação Europeia de Aviação Executiva e a ERA – Associação de Companhias Aéreas das Regiões Europeias enviaram um comunicado à imprensa defendendo que tal decisão não pode avançar com o atual governo.

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> ‘Dentro de alguns meses, este governo não será responsável pelas graves consequências que poderão advir da decisão de Schiphol’, alertam as associações.

Segundo as organizações, a redução de vôos é uma medida controversa que exige um escrutínio democrático e uma responsabilização política adequados.

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Decisão controversa

A redução de vôos no aeroporto de Schiphol, que poderia cair para apenas 460.000 vôos por ano, já foi bloqueada pelo tribunal holandês. O tribunal considerou que a redução era contrária às obrigações holandesas sob a legislação da UE e os acordos bilaterais de serviços aéreos relacionados à Abordagem Equilibrada ao ruído.

A Abordagem Equilibrada ao ruído é um processo de longo prazo para gerenciar o ruído nas comunidades aeroportuárias. Segundo essa abordagem, a redução de vôos deve ser o último recurso a ser considerado, e apenas quando todas as outras medidas tiverem sido tomadas para atingir as metas de mitigação de ruído.

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> ‘A Abordagem Equilibrada é usada especificamente para garantir que as necessidades da comunidade local sejam respeitadas’, afirmam as associações.

Ação judicial em curso

Apesar da decisão judicial, o governo holandês recorreu e anulou a decisão inicial. O Tribunal de Recurso decidiu que a Abordagem Equilibrada não se aplica ao Regulamento Experimental.

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A indústria da aviação tem mostrado preocupação com o impacto da redução de vôos no principal aeroporto dos Países Baixos. Como resultado, foi iniciado um processo de cassação no Supremo Tribunal para contestar essa situação.

> ‘A comunidade aérea internacional, representada pela IATA, outras associações de companhias aéreas e transportadoras individuais, está profundamente preocupada com as implicações desta decisão altamente controversa’, afirmam as associações.

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Impacto nos serviços aéreos

As associações argumentam que cortes de vôos dessa magnitude causam um impacto negativo nos serviços de passageiros e de carga. Além disso, elas afirmam que não existe nenhum mecanismo, nacional ou internacional, para concordar com tais cortes.

> ‘Apressar este processo poderá resultar em uma ação internacional retaliatória e em novos desafios jurídicos’, alertam as associações.

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Consequências da redução de vôos

As associações IATA, EBAA e ERA alertam que, caso o governo holandês decida acelerar a redução dos vôos, haverá várias consequências. Eles acreditam que tal atitude demonstra um desprezo pelo escrutínio democrático e jurídico necessário para uma proposta tão irregular e economicamente prejudicial.

A insistência do governo em reduzir os vôos pode colocar os Países Baixos em conflito direto com seus parceiros comerciais. Além disso, pode causar danos significativos à economia e ao emprego.

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Papel da União Europeia

Caso o governo holandês decida avançar com a redução de vôos, as associações defendem que a União Europeia (UE) deve defender suas próprias leis. As leis da UE exigem a aplicação rigorosa da Abordagem Equilibrada.

> ‘As companhias aéreas estão totalmente comprometidas em abordar as questões de ruído nos aeroportos sob um processo adequado de Abordagem Equilibrada’, diz Willie Walsh, diretor-geral da IATA.

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Ele acredita que qualquer decisão deve ser adiada até um governo plenamente funcional e responsável estar no poder.

> ‘Esta proposta complexa e sem precedentes poderá então ser considerada cuidadosamente, com as questões jurídicas resolvidas e todos os fatos e implicações compreendidos e do domínio público’, conclui Walsh.

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Para informações adicionais, acesse o site

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