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Artesanato com Palha de Butiá – Um Patrimônio Cultural Imaterial RS
O artesanato com palha de butiá, uma tradição que perdura há seis gerações entre as famílias rurais de Torres, no Litoral Norte do Rio Grande do Sul, foi oficialmente designado como patrimônio cultural imaterial do estado. O anúncio foi feito em uma cerimônia no Memorial do Rio Grande do Sul, marcando um momento importante na preservação da cultura local.
Celebrando a Cultura Gaúcha
> ‘Um momento de grande alegria poder entregar o segundo reconhecimento de patrimônio cultural e imaterial a Torres’, disse a secretária da Cultura, Beatriz Araujo.
O evento contou com a presença de várias personalidades proeminentes, incluindo Beatriz Araujo, secretária da Cultura, e Renato Savoldi, diretor do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico do Estado (Iphae).
Uma Tradição de Gerações
Com uma história que remonta a seis gerações, o artesanato com palha de butiá é uma parte integrante da identidade cultural de Torres. A arte é transmitida de mãe para filha, com cada geração aprimorando e preservando as técnicas tradicionais.
O Processo de Reconhecimento
O processo de reconhecimento do artesanato com palha de butiá começou há 20 anos, graças aos esforços conjuntos do Instituto Curicaca e do Iphae. O processo culminou na assinatura do termo de registro, reconhecendo oficialmente o valor histórico-cultural do artesanato.
– O Instituto Curicaca iniciou o processo em 2003
– O termo de registro foi assinado em 2023
A Arte do Artesanato com Palha de Butiá
A técnica de artesanato envolve o uso de folhas de butiá secas e tratadas para criar tranças. Essas tranças são usadas para confeccionar uma variedade de produtos artesanais, incluindo chapéus, bolsas e tapetes.
O Impacto Ambiental
O reconhecimento do artesanato com palha de butiá não é apenas uma vitória para a cultura local, mas também para a conservação ambiental. A técnica de artesanato depende das folhas de butiá, o que incentiva a preservação dos butiazais na região do Litoral Norte.
O Valor do Patrimônio Imaterial
Quando um bem é reconhecido como patrimônio cultural, significa que ele tem relevância artística, histórica e social para ser perpetuado. No caso de bens de natureza imaterial, como o artesanato com palha de butiá, o registro é a forma de reconhecimento.
Outros Patrimônios Culturais Imateriais
O artesanato com palha de butiá é o segundo bem a ser reconhecido como patrimônio cultural imaterial no Rio Grande do Sul. O primeiro foi a erva-mate, reconhecida em junho de 2023.
A Nota Técnica do Iphae
A Nota Técnica do Iphae(https://admin.cultura.rs.gov.br/upload/arquivos/202308/14103355-nota-tecnica-n-011-2023-iphae-proa-201100-0000506-4-historico-processo-de-registro-palha-de-butia-3.pdf) detalha o histórico do processo de Registro do Modo de Fazer Artesanato com Palha de Butiá.
A Importância da Preservação
A preservação do artesanato com palha de butiá é crucial não apenas para a cultura local, mas também para a economia. Os produtos artesanais são uma fonte de renda para muitas famílias e o reconhecimento do artesanato como patrimônio cultural pode aumentar seu valor e demanda.
A Celebração da Cultura Gaúcha
Este reconhecimento é uma celebração da cultura gaúcha e um testemunho do compromisso do Estado em preservar e valorizar seu patrimônio histórico e cultural. A oficialização do artesanato com palha de butiá como patrimônio cultural imaterial é um passo importante para a salvaguarda das tradições e da identidade cultural do Rio Grande do Sul.
Conclusão
O artesanato com palha de butiá é mais do que apenas uma técnica de fabricação de artigos – é um testemunho vivo da história e da cultura do Rio Grande do Sul. Ao reconhecer oficialmente essa arte como patrimônio cultural imaterial, o Estado está garantindo que essa tradição continue a florescer para as futuras gerações.
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