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A verdade por trás do sistema prisional – Revelações da presidente do Sindppen-RR
A presidente do Sindicato da Polícia Penal de Roraima (Sindppen), Joana D’Arc Soares, concedeu uma entrevista reveladora no programa ‘Agenda da Semana’. Ela trouxe à luz uma série de questões importantes, entre elas: a evolução da denominação da categoria, a luta de reconhecimento, a pressão psicológica no trabalho, e a gestão preocupante do sistema prisional.
1. A evolução histórica da categoria
Joana D’Arc Soares deu início à entrevista discorrendo sobre a evolução histórica da denominação da categoria. Ela explicou que a denominação ‘agente carcerário’ tornou-se obsoleta com o passar dos anos, já que não existem mais cárceres dentro das delegacias.
> ‘Essa foi uma luta travada há 20 anos, lá em Brasília, pela nossa federação nacional, porque sempre fomos parte da segurança pública, mas sempre aquele irmão ‘pobre’, que não era reconhecido.’
Em 2011, a nomenclatura foi corrigida, e os profissionais passaram a ser reconhecidos como agentes penitenciários, hoje denominados como policiais penais.
2. A luta pelo reconhecimento
Apesar da mudança de nomenclatura, Joana apontou que a luta pelo reconhecimento ainda é uma realidade presente. Ela destacou que, após o último concurso, contam com 794 policiais penais.
3. A pressão psicológica no trabalho
A presidente do Sindppen também abordou uma preocupação crescente em relação à saúde mental dos policiais penais. Ela destacou que, devido à natureza do trabalho, muitos profissionais têm sofrido com problemas psicológicos e psiquiátricos.
> ‘Além da profissão, é a missão de ressocializar. É a parte mais difícil, mas também é a missão do nosso trabalho. Quando temos uma gestão que não anda junto com a categoria, eleva o que já é estressante a graus mais agravados’
4. A gestão questionável do sistema prisional
Joana fez sérias denúncias sobre a gestão do sistema prisional em Roraima. Ela alegou que a administração atual tem dificultado a atuação dos policiais penais, sobrecarregando um serviço já extremamente estressante.
5. A ocultação de dados
Outra preocupação grave que a presidente do Sindppen trouxe à tona foi a ocultação de dados. Segundo ela, os registros diários estão sendo apagados, numa tentativa de esconder os problemas do sistema prisional.
> ‘É ocultação de dados públicos e estamos buscando as medidas jurídicas cabíveis para responsabilizar quem está apagando os registros’
6. A troca da empresa fornecedora de alimentos
Além disso, Joana destacou que a troca da empresa fornecedora de alimentos no sistema prisional tem gerado situações de risco. Ela informou que a nova empresa passou a fornecer proteínas com ossos, que podem ser facilmente afiados e utilizados como armas, e frutas cítricas, que podem ser fermentadas e transformadas em aguardente.
7. A busca por soluções
Apesar das diversas dificuldades e desafios, Joana D’Arc Soares se mostrou determinada a buscar soluções e lutar pelos direitos dos policiais penais.
Conclusão
A entrevista de Joana D’Arc Soares revela uma realidade preocupante sobre o sistema prisional de Roraima. A luta pelo reconhecimento, a pressão psicológica no trabalho e a gestão questionável são apenas alguns dos desafios enfrentados pelos policiais penais. É fundamental que haja uma gestão transparente e que valorize esses profissionais, garantindo a segurança e a dignidade tanto dos policiais penais quanto dos reeducandos.
Confira a entrevista completa aqui.
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