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A Operação Alta Frequência e a Condenação de uma Organização Criminosa
O sistema de justiça criminal de Minas Gerais, especificamente na região de Ubá, obteve uma vitória significativa com a condenação de 17 indivíduos pertencentes a uma organização criminosa. Esta condenação é o resultado da ‘Operação Alta Frequência’, uma iniciativa das Promotorias de Justiça Criminais de Ubá e do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) Zona da Mata.
O Contexto do Caso
Os acusados, que eram parte de uma organização criminosa, foram condenados por uma série de crimes, incluindo a promoção, constituição, financiamento e integração de uma organização criminosa, tráfico de drogas e corrupção de menores. Os crimes ocorreram em diversos bairros de Ubá, como Bom Pastor, Agroceres, da Luz, Cristal, Corte Grande e Novo Horizonte.
A organização, que estava ativa há mais de uma década, era liderada por B.A.F e A.M.M. Eles recrutavam adolescentes para o tráfico de drogas e contavam com uma ampla rede de recursos pessoais e materiais para realizar suas atividades ilícitas.
Citação: ‘Os integrantes do grupo, responsável pela comercialização de drogas e outros crimes cometidos nos bairros Bom Pastor, Agroceres, da Luz, Cristal, Corte Grande e Novo Horizonte, em Ubá, foram condenados a quase 20 anos de prisão, a serem cumpridos em regime fechado.’
A Operação Alta Frequência
No dia 17 de junho de 2020, a Operação Alta Frequência foi lançada em Ubá. Durante a operação, foram cumpridos 13 mandados de prisão e 27 mandados de busca e apreensão em diversos bairros da cidade.
O objetivo da operação era combater o tráfico de drogas, a associação para o tráfico de entorpecentes, porte de armas e outros crimes violentos. A operação recebeu o nome de ‘Alta Frequência’ devido ao alto grau de organização do grupo criminoso.
As investigações revelaram que os membros da organização usavam rádios comunicadores para gerenciar todas as atividades criminosas e monitorar a presença da polícia na área. Eles também aliciavam menores para o envolvimento em atividades criminosas.
A operação contou com o apoio da Polícia Militar de Minas Gerais (PMMG). Participaram da operação promotores de Justiça, policiais civis e cerca de 150 policiais militares, com o uso de cães treinados e a utilização de 35 viaturas.
Conclusão
Esta condenação é um marco significativo na luta contra o crime organizado em Minas Gerais. A Operação Alta Frequência demonstra a eficácia da coordenação entre diferentes entidades da justiça para desmantelar organizações criminosas e trazer seus membros à justiça.
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