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A Nova Trajetória da Geração Z – Trocando a Experiência Universitária por um Bom Emprego
Enquanto a maioria dos jovens sonhava em entrar em uma faculdade renomada, a realidade para a geração Z parece estar mudando. Este artigo explora as razões por trás disso e como isso está afetando as instituições de ensino superior.
O Declínio na Matrícula Universitária
Estudos realizados pelo National Student Clearinghouse Research Center apontam que quatro milhões de jovens da geração Z nos Estados Unidos não se matricularam em uma instituição de ensino superior em 2022 em comparação ao ano anterior.
Existem dois principais motivos para essa queda: o alto custo das mensalidades e a falta de perspectiva de um salário compatível após a graduação. De acordo com o portal Business Insider, os preços das mensalidades aumentaram em média 12% ao ano, enquanto a inflação geral subiu em média 2,6% ao ano.
A Discrepância entre o Custo da Faculdade e o Salário Esperado
O salário que os alunos esperam ganhar após a formatura não acompanha o custo da faculdade. Um relatório de 2019 do Pew Research Center constatou que os rendimentos dos jovens trabalhadores com formação universitária permaneceram praticamente estáveis nos últimos 50 anos.
Além disso, dados recentes da Autoridade do Ensino Superior destacam que, quatro anos depois de se formarem, um terço dos estudantes ganha menos de US$ 40 mil, enquanto o salário médio de quem tem apenas um diploma do ensino secundário é de US$ 44.356.
A Mudança de Foco para um Bom Emprego
Para os jovens da geração Z que cursam uma faculdade, os objetivos mudaram. Eles não estão mais interessados na ‘experiência universitária’ e, sim, em conseguir um bom emprego. A mensalidade é muito cara para passar o tempo apenas se divertindo com amigos.
Em resposta a essa nova demanda, as instituições de ensino estão se transformando. Na UC Berkeley, por exemplo, ciência da computação é agora a área de especialização mais popular.
A Ascensão da Ciência da Computação e Outras Áreas Técnicas
Os estudantes são cada vez mais atraídos por assuntos como inteligência artificial, ciência de dados, análise de negócios e mídia social. Este aumento reflete a compreensão da importância destes assuntos para a competitividade e longevidade da carreira.
Os alunos mais jovens também estão dedicando seu tempo livre para maximizar as perspectivas de carreira. Para isso, participam de workshops para compreender melhor a situação econômica, fazem cursos adicionais online para concluir os estudos mais rapidamente e comparam constantemente notas sobre o mercado de trabalho.
O Declínio das Humanidades
Por outro lado, enquanto as especializações em ciência da computação e engenharia crescem, as de humanidades despencaram. No ano passado, apenas 7% dos calouros da Universidade de Harvard planejavam se formar nessas áreas.
Os cursos de humanas estão cada vez mais sendo estudados apenas por aqueles que podem se dar ao luxo de ter uma carreira com salários mais baixos. ‘Embora me doa dizer isso, é verdade que o estudo da literatura e de outras formas de humanidades tem sido algo mais popular entre os estudantes que não têm necessidade imediata de gerar renda após a formatura’, diz Richard Saller, professor de clássicos na Universidade de Stanford.
Conclusão
A geração Z está redefinindo o valor da educação superior. Em vez de buscar a experiência universitária tradicional, eles estão focados em garantir um bom emprego após a graduação. Isso está levando a mudanças significativas na demanda por diferentes cursos e na forma como as universidades operam. A questão que permanece é como isso afetará o futuro do ensino superior e da força de trabalho.
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