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A Inovação na Bioeconomia - O poder das sobras para o ciclo sustentável A Inovação na Bioeconomia - O poder das sobras para o ciclo sustentável

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A Inovação na Bioeconomia – O poder das sobras para o ciclo sustentável

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Introdução

A bioeconomia, um campo em rápido crescimento, está transformando o que antes eram considerados resíduos em materiais úteis e sustentáveis. Empresas e pesquisadores estão usando a ciência e a tecnologia para transformar os resíduos da biodiversidade em produtos inovadores. Vamos explorar alguns exemplos notáveis dessa tendência emergente no Brasil.

Seção 1: Açai: Do Resíduo ao Bioplástico

O açai, conhecido por suas múltiplas aplicações, desde alimentação até cosméticos, está revolucionando um novo setor: o mercado de bicicletas. Uma colaboração entre pesquisadores da Universidade do Estado do Amazonas (UEA) e a fabricante de bicicletas OX da Amazônia deu origem a uma inovação surpreendente: o uso do caroço do açai, um resíduo agrícola, para produzir bioplástico para peças de bicicletas.

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A estratégia é simples, porém impactante: aproveitar um subproduto que é atualmente descartado em grandes quantidades e transformá-lo em um material valioso. A iniciativa não apenas resolve um problema de resíduos, mas também contribui para a economia circular e a redução das emissões de carbono.

Seção 2: A Marca Amazônia

A OX da Amazônia, através de seu CEO, David Peterle, destaca que estar na Amazônia apresenta um diferencial significativo. A empresa está alinhada com o objetivo de promover o desenvolvimento econômico sustentável e a preservação do meio ambiente. O bioplástico amazônico oferece novos recursos para as bicicletas, além de ser um passo em direção à mobilidade urbana e à busca por um estilo de vida saudável.

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A empresa planeja expandir sua presença no mercado internacional em 2025, levando com ela a ‘marca Amazônia’. Com uma área industrial de 20 mil metros quadrados e 360 funcionários, a OX planeja fabricar 160 mil bicicletas em 2023, todas voltadas para o mercado nacional.

Seção 3: Investimento em Tecnologia do Bioplástico

O investimento inicial na tecnologia do bioplástico foi de cerca de R$ 1,1 milhão. Este investimento foi viabilizado através de recursos obrigatórios de pesquisa e desenvolvimento (P&D) alocados pela empresa através do Programa Prioritário de Bioeconomia (PPBio). Este é um exemplo de como políticas públicas podem apoiar a inovação e o desenvolvimento de novas tecnologias.

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O objetivo do investimento é concluir os testes de resistência e qualidade na indústria de plásticos que irá produzir as peças para a linha de produção da OX. A expectativa é que o bioplástico possa ser usado futuramente em capacetes e outros componentes de bicicletas.

Seção 4: A Bioeconomia dos Resíduos da Floresta

A bioeconomia dos resíduos da floresta é vista como uma forma de reduzir o principal componente do lixo no Polo Industrial de Manaus. Genilson Santana, um químico à frente da startup AGJTech, que é responsável pela inovação, afirma que a iniciativa visa transformar o que antes era visto como lixo em um recurso valioso.

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Seção 5: Conectando Mundos Diferentes

A inovação na bioeconomia conecta mundos diferentes: a produção de extrativistas na floresta, a agroindústria, a fabricação de plásticos para uso industrial e as empresas de produtos acabados para o consumo final. Antonio Kieling, sócio da startup AGJTech, destaca que a inovação resolve problemas nos setores de plástico e de alimentos, aproximando a indústria de bens e serviços da biodiversidade amazônica.

Seção 6: Bicicletas e Embalagens Biodegradáveis

Além de usar o bioplástico em bicicletas, a OX está investindo em embalagens biodegradáveis para os kits de peças entregues aos clientes. A empresa está testando o uso de fécula de mandioca e fibras do caroço do açai para criar um material que possa substituir o isopor. Este material seria ambientalmente amigável, ao contrário do isopor, que tem um impacto negativo no meio ambiente quando é descartado.

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Seção 7: Doka Biotecnologia

A Doka Biotecnologia é uma startup que nasceu após o sucesso de outro negócio criado pela empreendedora Erika Cardoso. A empresa está desenvolvendo um protótipo do novo material para embalar peças de bicicletas e está treinando uma cooperativa local de 150 mulheres na produção do material.

A Doka tem como objetivo crescer, licenciando e replicando a tecnologia em toda a Amazônia. A empresa vê esta tecnologia como uma solução de sustentabilidade para as indústrias da Zona Franca de Manaus.

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Seção 8: A Integração da Zona Franca de Manaus à Bioeconomia

A Zona Franca de Manaus está buscando uma maior integração com a bioeconomia. A região vê a bioeconomia como uma forma de valorizar a floresta e evitar o desmatamento. O Polo Industrial de Manaus, que conta com cerca de 400 empresas, registrou um faturamento recorde de R$ 174 bilhões em 2022, com um crescimento de quase 7% em relação a 2021.

Seção 9: A Bioeconomia Circular

Os negócios envolvendo resíduos alinham-se ao conceito de ‘bioeconomia circular’, que abrange a reciclagem, a menor pegada de água, energia e carbono, com retorno de insumos ao ciclo da natureza. Este movimento está ligado ao debate sobre um novo modelo econômico para a Amazônia, que está focado em mitigar a mudança climática.

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Conclusão

A inovação na bioeconomia está transformando resíduos em recursos valiosos. Seja através do uso do caroço do açai para produzir bioplástico para bicicletas, ou da transformação da pele de pirarucu em couro para a indústria da moda, a bioeconomia está provando ser uma ferramenta poderosa para promover a sustentabilidade e o desenvolvimento econômico.

Para informações adicionais, acesse o site

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